Alstom vai construir em Dubai o primeiro sistema de VLT na região do Golfo

O consórcio ABS, formado por Alstom, Besix e Sercoa, assinou um contrato com a Autoridade de Transporte Rodoviário de Dubai para a execução da fase 1 da rede de VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) de Al Safooh em Dubai, além de uma opção para a fase 2 A fase 1 do projeto tem o valor de €550 milhões, e a participação da Alstom chega a quase €300 milhões. Esse acordo comprova a decisão de conceder o contrato ao consórcio ABS, conforme anunciado em 29 de abril de 2008.deste ano.

O projeto, que deve entrar em operação comercial em 2011, irá inicialmente incluir o fornecimento de 11 VLTs e a construção de uma linha de 10 km com 13 estações. A fase 2 envolveria outros 14 VLTs, bem como mais 4 km de trilhos e seis estações. Dubai será a primeira cidade da região do Golfo equipada com um sistema de transporte de VLTs.

Os pontos de parada de VLTs de Al Safooh serão equipados com portas de plataforma automáticas especialmente projetadas para permitir a circulação de ar condicionado no nível da rua, oferecendo o máximo de conforto aos passageiros. Esse sistema será o primeiro do mundo em uma estação de VLT de superfície.

A Alstom Transporte fornecerá VLTs do tipo Citadis 402 equipados com tecnologia APS sem catenária e com o sistema de sinalização e recebimento de passagens. Em operação em Bordeaux (França) desde 2003 e encomendada pelas cidades francesas de Reims, Angers e Orléans, a tecnologia APS é um sistema de fornecimento de energia de superfície que permite evitar as catenárias tradicionais, a fim de proteger a integridade dos centros históricos das cidades e um ambiente arquitetônico de alta qualidade. Essa avançada tecnologia combina com a modernidade presente em Dubai.

Até o momento, mais de 1.166 Citadis foram encomendados por 29 cidades do mundo todo e mais de 60 cidades possuem um projeto de transporte por VLTs programado para os próximos anos. Esse tipo de VLT moderno está se tornando uma necessidade nas políticas de transporte urbano, pois possibilita oferecer mobilidade sustentável, repensar e re-energizar o espaço urbano, preservando a herança arquitetônica ou combinando-a com modernos projetos arquitetônicos, contribuindo assim para o crescimento das cidades.