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25/06/2008 - 09:53

Japão prevê investimento nos setores de mineração, óleo e gás brasileiros

A SMC, líder mundial em equipamentos de automação pneumática completa dez anos de funcionamento no Brasil com uma boa notícia, a matriz japonesa vai investir no País para atender empresas de expressão nos setores de mineração, óleo e gás.

Os japoneses estiveram no Brasil estudando o setor que é cada vez mais crescente. Para eles, investir na SMC brasileira faz parte de uma estratégia que poderá atender toda a América Latina. Os investidores aproveitam a aceleração da indústria e os resultados positivos da empresa, que no ano passado, investiu R$20 milhões em um parque fabril de 67 mil metros quadrados, e se tornou o maior da América Latina no segmento de pneumáticos. Além disso, a multinacional cresceu 50%, só no primeiro trimestre deste ano. A matriz da SMC é a primeira do mundo no segmento e está à frente da segunda colocada com o dobro da participação, representando 27% do mercado mundial. Tem filiais em 67 países e mais de 10 mil produtos com 700 mil tipos de aplicações para diversas máquinas.

Hoje, o setor automobilístico representa 30% do faturamento da SMC no Brasil, que atende grandes nomes como Toyota, GM, entre outros. O segundo lugar em vendas é o setor alimentício com serviços de Food & Packanging, que oferece equipamentos especiais para clientes como Nestlé, Sadia, Perdigão, Coca-Cola, Ambev, e muitos outros. A multinacional também atende ramos variados como farmacêutico, eletrônico, elétrico e têxtil. A SMC no Brasil tem 50% de produtos importados, mas com recentes investimentos em produção nacional, o faturamento deve dobrar dentro de três anos e criar novos postos de trabalho. O Brasil está entre os dez principais fabricantes mundiais de máquinas e equipamentos e exporta cerca de 35% de sua produ&cc edil;ão, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamento (Abimaq).

Os treinamentos destinados à especialização de funcionários duram mais de dois anos com viagens ao exterior, onde aprendem as técnicas mais avançadas dos mercados europeu, asiático e norte-americano. A comunicação entre os funcionários é importante para a multinacional, por isso, eles trabalham todos juntos em uma sala ampla sem divisão de departamentos, o que provoca a interação com outras áreas, e ficam por dentro de tudo o que acontece na empresa. A SMC investe no primeiro emprego qualificando quem acaba de sair das melhores universidades. Atualmente, a força de trabalho da líder mundial supera a marca de 10 mil funcionários em todo o mundo, com mais de 3 mil engenheiros, dos quais 1.200 atuam diretamente em pesquisa e desenvolvimento de produtos.

Presidente da SMC no Brasil - O presidente, Humberto Visconte, colabora para os bons resultados da indústria. Nos seus cinco anos de administração fez a multinacional crescer cinco vezes em vendas e colaborou para o desenvolvimento econômico do Grande ABC com a instalação do novo complexo em São Bernardo do Campo. Apesar de não ter descendência oriental, admira muito a cultura japonesa e procura aplicá-la no desenvolvimento do seu trabalho e na relação com os profissionais. “Aprendi muito com eles. Faço viagens freqüentes para o Jap&atil de;o e percebo o respeito que a matriz tem pelo cliente e pelos funcionários, nada pode sair do planejamento, mas tudo é conversado e discutido para se chegar num acordo. Eles têm uma visão de negócios gostosa de trabalhar, porque além de cumprirem prazos e terem profissionais gabaritados, também só trabalham com produtos de qualidade. Isso chega a ser uma tradição. Por isso, também estamos ganhando mais mercado. Quem conhece nossos produtos não troca, temos clientes muito fiéis”, afirmou Humberto Visconte.

Ele é formado em administração de empresas, pós-graduado em marketing e está sempre aberto às novas idéias. Já trabalhou em grandes empresas como a Bridgestone Firestone, onde foi vice-presidente e implantou estratégias de marketing que contribuíram significativamente para a imagem corporativa e o reconhecimento da marca dentro e fora do Brasil. Elevar a capacidade de vendas é um atributo que faz como ninguém. Apaixonado pelo trabalho não importa em aproveitar as horas de trânsito fazendo telefonemas, mandando e-mails e cuidando full time dos seus clientes. Humberto Visconte é muito organizado e sempre cumpre metas, talvez seja por isso que a matriz tem colocado sua confiança no Brasil. Até 2010, a indústria tem a meta de dobrar as vendas, o que segundo o presidente não depender& aacute; da economia brasileira. “Nós estamos crescendo muito além do PIB brasileiro. Nossos distribuidores atendem o mercado nacional, e também exportam para o mundo inteiro. Esse cenário e o investimento da matriz, certamente vão superar as metas para o ano que vem”, ressaltou o presidente Humberto Visconte.

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