ABIC com novo presidente

O empresário Almir José da Silva Filho, 51 anos, diretor-presidente da torrefadora mineira Café Toko, foi eleito no dia 24 de junho (terça-feira), presidente da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café para o triênio 2008-2011. A vice-presidência será ocupada por Guivan Bueno, da indústria paranaense Café Damasco, que durante as duas últimas gestões presidiu a entidade. A eleição, com chapa única, foi realizada na sede da ABIC, no Rio de Janeiro.

Almir Filho é natural de Rosário da Limeira (MG) e herdou toda a experiência e o conhecimento desenvolvidos por seu avô e seu pai na atividade cafeeira. Seu trabalho com a produção, torrefação e industrialização de café teve início quando ainda era muito jovem, daí sua vasta experiência e liderança no setor. Além de dirigir a indústria Café Toko, é diretor-presidente da Matas de Minas Armazéns Gerais, ambas as empresas em Juiz de Fora.

Nas duas últimas gestões, Almir Filho ocupou o cargo de vice-presidente da ABIC, além de ser diretor de Qualidade da entidade. É também presidente do Sindicafé – MG e membro da Câmara Técnica e do Centro de Inteligência do Café que desenvolve pesquisas sobre o produto. Desde outubro de 2007 é certificado como Juiz de Cafés Especiais da SCCA - Specialty Coffee Association of América.

Conselho Gestor - O novo Conselho Gestor da ABIC passa a ter como membros efetivos os empresários Pedro Alcântara Rego de Lima (Café Santa Clara/CE); Sydney Marques de Paiva (Café Bom Dia/MG); Ewaldo Wachelke (MERCACEL- Mercantil de Café e Cereais/PR); Antônio Paulino Martins (Cia. Cacique/SP), e José Carlos da Silva Júnior (São Braz/PB).

Como membros suplentes, foram eleitos os empresários Dagmar Oswaldo Cupaiolo (Café Lourenço/SP); Natal Martins (Café Canecão/SP); Egídio Malanquini (Vista Linda - Cafés Especiais/ES) e Márcio Reis Maia (Icatril – Café Cajuba/MG).

Fundada em março de 1973, a ABIC representa o setor das indústrias de torrefação e moagem de café, para as quais desenvolve inúmeros programas voltados para a melhor qualidade do café, beneficiando diretamente os consumidores. A entidade mantém ativos os programas Selo de Pureza, PQC - Programa de Qualidade do Café (com as categorias Tradicional, Superior e Gourmet), o PCS – Programa Cafés Sustentáveis do Brasil e o CCQ – Circulo do Café de Qualidade, voltado para os pontos de consumo, como cafeterias. Mantém também o NMQ – Nível Mínimo de Qualidade destinado, sobretudo, aos órgãos públicos, para uso nas licitações de compras de café. Outras duas iniciativas da entidade são: o Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café seguido da Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil, integrada por marcas cujos blends são elaborados com os grãos vencedores do certame nacional.