Brasileiro poupa mais em consórcios do que em cadernetas crescimento chega a quase dez vezes, em cinco anos

O Sistema de Consórcios encerrou 2007 com um total de R$ 20,5 bilhões em disponibilidades financeiras, que representaram os valores das contemplações acumuladas no ano, 16,3% maiores que 2006. Na comparação entre 2002, quando o total era de R$ 2,6 bilhões, e 2007, houve uma evolução próxima a 680%.

Paralelamente, os saldos das cadernetas de poupança somaram R$ 235,3 bilhões no ano passado, 68,5 % mais que cinco anos antes. Em 2002, atingiram R$ 139,6 bilhões.

“A diferença de quase dez vezes mais registrada no crescimento do Sistema de Consórcios em relação às cadernetas de poupança”, esclarece Rodolfo Montosa, presidente da ABAC - Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios -, “evidencia que o brasileiro está procurando poupar mais em consórcios com objetivos definidos”.

O número de participantes ativos não contemplados, que ainda não retiraram seus bens, saltou de 78,5 mil, em 2002, para 225,6 mil, em 2007. Uma alta de 187%, apoiada no desempenho do segmento de imóveis, que no mesmo período subiu de 6,6 mil para 54,4 mil.

Apesar das disponibilidades dos consórcios serem inferiores a 10% do saldo das cadernetas, o ticket médio é maior. Em 2007, ele superou R$ 90 mil, 12,7% maior que os R$ 80,6 mil de 2006. Comparado ao de 2002, é 171% superior, quando era R$ 33,5 mil.

“Os números sinalizam que o consórcio tem sido, nos últimos anos, a opção de poupança programada para o consumidor brasileiro tanto na formação de patrimônio quanto na aquisição de imóveis, veículos, eletroeletrônicos ou qualquer bem durável”, completa Montosa.