Geoeste lança novo método para reabilitar poços artesianos

A água está se tornando um insumo cada vez mais valioso no Brasil e no mundo. Apesar de três quartos da Terra estarem cobertos por água, apenas 2,5% são próprios para o consumo humano, e a maior parte disso se encontra nas calotas polares e na forma de geleiras. Do total de água doce em condições de ser explorada, as águas superficiais representam somente 2% das reservas, enquanto as águas subterrâneas totalizam cerca de 98%.

Ocupando o segundo lugar na lista das matérias-primas minerais mais importantes, as águas subterrâneas são a solução que muitas cidades vêm adotando para o suprimento de água. No Estado de São Paulo, 75% das cidades são abastecidas por poços artesianos e 95% das indústrias adotam esta alternativa.

A captação de água por meio de poços artesianos oferece diversos benefícios como economia e qualidade garantida, já que a água subterrânea conta com uma proteção natural do solo contra poluições ambientais. No entanto, para que o poço mantenha um bom desempenho é preciso tomar alguns cuidados, como a manutenção preventiva. Caso contrário, com o passar do tempo a vazão do poço é reduzida, assim como a qualidade da água, em função da incrustação de ferro, bactérias e outras impurezas.

Para solucionar este problema, o Grupo Geoeste lançou no mercado o Ultracleangeo, um método altamente eficaz e com tecnologia de ponta para reabilitação de poços tubulares profundos ou artesianos, diferente das tecnologias convencionais de remoção das incrustações. Ecologicamente seguro, o Ultracleangeo é um processo de desobstrução e descontaminação de poços que dispensa o uso de ácidos e outros produtos químicos que poderiam comprometer a qualidade da água. Por meio da perfilagem ótica, a equipe técnica realiza uma verdadeira “endoscopia” no poço, o que permite um diagnóstico preciso dos problemas a serem solucionados e, posteriormente, a comprovação dos resultados alcançados.

Os poços reabilitados pelo método Ultracleangeo recuperam em até 100% a sua vazão, o que resulta na redução do custo operacional com uma economia de até 60% no consumo de energia elétrica, melhoria na qualidade da água e maior intervalo de tempo nas próximas intervenções. “Para perfurar um poço artesiano são necessários vários trâmites legais e licença junto aos órgãos competentes, o que está se tornando cada vez mais difícil. Por isso, é preciso conservar os poços já existentes. Hoje é muito mais vantajoso reabilitar um poço já existente do que perfurar um novo”, explica o geólogo José Roberto Ribeiro, diretor da Geoeste.

Perfil do Geoeste - Com 20 anos de existência, mais de três mil poços artesianos perfurados em várias regiões de São Paulo, Mato Grosso e outros Estados, e cerca de 500 poços reabilitados, o Grupo Geoeste desenvolve projetos e executa as obras para a exploração adequada de água subterrânea para municípios, indústrias, comércios, condomínios, empreendimentos agropecuários, entre outras atividades produtivas onde o suprimento de água de forma econômica e eficaz é indispensável. Com unidades em Americana-SP e Cuiabá-MT, a Geoeste possui uma atuação marcada pelo respeito ao meio ambiente, aos seus parceiros e clientes.