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02/07/2008 - 11:34

Transpetro prevê alcoolduto para 2011

A região de Piracicaba será altamente beneficiada pela implantação do sistema multimodal para transporte do etanol e que prevê instalação de 104 quilômetros de dutos para escoamento do produto, o chamado alcoolduto até o ano de 2011. Esta é a opinião do Gerente de Desenvolvimento de Projetos da Transpetro, Ubiracy de Oliveira Martins, subsidiária da Petrobras, que é responsável pelos estudos mais importantes desenvolvidos no país.

O gerente da Transpetro ministrou palestra ontem após abertura oficial do Simtec, em que expôs os projetos em estudo e implantação pela Transpetro, entre eles, detalhes sobre a Hidrovia Tietê, determinantes para que toda a cadeia de distribuição seja viabilizada. A empresa já mantém 50 contratos com clientes para os quais escoa a produção.

A expectativa é que, a exemplo de Maceió, onde toda a produção de etanol já movimentada através de dutos, a região central do país também se desenvolva neste sentido. Para isto, segundo Ubiracy, não deverão acontecer impedimentos técnicos relevantes, pois todos os estudos foram cercados por excessivos cuidados.

A Transpetro realizou três estudos principais para viabilização do alcoolduto, tendo como pontos de partidas as cidades de Santa Maria da Serra, Conchas e Anhembi, todos chegando até Paulínia, onde já há toda a estrutura para fazer com que o etanol chegue aos portos. “O estudo mais viável tecnicamente foi o que aponta Santa Maria da Serra como local mais adequado para que seja o ponto de partida”, informou.

Ubiracy destaca também as vantagens práticas, ambientais e econômicas, da implantação do alcoolduto. “O barateamento dos custos de logística, a retirada dos caminhões das estradas – reduzindo seus desgastes – a prevenção de acidentes ambientais, são apenas algumas das vantagens”, aponta. Segundo estudos da Transpetro, o transporte do etanol via alcoolduto é cerca de 40% mais barato do que o transporte comum atual, feito através de caminhões.

A Hidrovia Tietê-Paraná, prevendo 2.400 quilômetros de navegabilidade, é imprescindível para que toda a cadeia de distribuição seja concretizada. A região que atenderá representa 73% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Os investimentos para sua viabilização não foram mensurados pelo gerente de desenvolvimento, mas ele disse que deverão ser aplicados em terminais e barcaças, entre outros equipamentos.

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