Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

04/07/2008 - 10:37

Igreja sem afrouxamentos

Cristo instituiu a sagrada Hierarquia da Igreja e o sagrado Magistério do Papa,com os bispos em comunhão com ele, para que a Igreja em todos os tempos fosseuna. Tanto na sua doutrina, como no governo e na liturgia. Isto garantiu aunidade da Igreja há dois mil anos.

O catecismo da Igreja garante que “para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos apóstolos, Cristo quis conferir à sua Igreja uma participação na sua própria infalibilidade, ele que é a Verdade”. Ele esclarece ainda que a missão do Magistério é proteger o povo “dos desvios e dos afrouxamentos e garantir a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica”, para que “permaneça na verdade que liberta”.Para executar esse serviço, “Cristo dotou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes” (cf. §889-890).

Essa mesma infalibilidade é garantida ao Papa quando proclama, por um ato definitivo, um ponto de doutrina que concerne à fé e aos costumes. A infalibilidade prometida à Igreja “reside também no corpo episcopal quando este exerce seu magistério supremo em união com o sucessor de Pedro”, sobretudo em um Concílio Ecumênico (LG 25; Conc. Vat. I, DS3074).

Está claro para todo católico, seja leigo ou religioso, que a Igreja não pode errar o caminho da salvação e propor ao povo algo que não seja da vontade de Deus. Mesmo assim, algumas vezes se contesta o ensinamento do Papa e do Magistério da Igreja. É como se alguém, isoladamente ou mesmo em grupo, pudesse saber mais do que a Igreja assistida pelo Espírito Santo. Esse foi o grave erro de muitos que ao longo da História da Igreja desafiaram os seus ensinamentos.

Propor aopovo algo diferente do que ensina o Papa causa confusão no rebanho,indisciplina e erro. Um dos pontos que sempre volta à baila é a questão daordenação de mulheres. Segundo o Papa João Paulo II, essa questão estáencerrada definitivamente na Igreja. Ele escreveu na “OrdinatioSacerdotalis”, de 22 de maio de 1994: “Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição da Igreja divina, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja”. Cabe aos bons católicos aceitar na “obediência da fé” (Rom 1,5) esse ponto de doutrina que o Papa e o Magistério da Igreja definiram como verdade de fé, e não levantar mais essa questão.

Outro ponto é sobre o celibato dos sacerdotes. O último Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, em2005, confirmou a necessidade do celibato. O Papa Bento XVI expressou isso na Exortação Apostólica “Sacramentum Caritatis”, em 2007, dizendo que “nesta opção do sacerdote encontram expressão peculiar a dedicação que o conforma a Cristo e a oferta exclusiva de si mesmo pelo Reino de Deus, e constitui uma especial conformação ao estilo de vida do próprio Cristo”.

Às vezes também se contesta sobre a forma com que são escolhidos os bispos, acusando a “maneira pouco democrática”, sem o voto dos fiéis, padres, diácono se religiosos. É preciso entender que a Igreja nunca foi e nunca será uma democracia (governo do povo). Ela “desceu do alto”, não veio debaixo. Ela veio do Pai, foi instituída pelo Filho, não nasceu do povo. Ela não é uma entidade puramente humana, mas divina. Nem mesmo nas democracias todas as autoridades são eleitas pelo povo.

Cristo escolheu pessoalmente os seus Apóstolos, cujos sucessores são os nossos bispos. Logo, essa missão é agora confiada ao Papa, representante de Cristo. O Papa é muito bem assessorado e informado, podendo escolher os padres a serem ordenados Bispos, segundo os critérios que julgar corretos e convenientes para a Igreja. Não há que se contestar porque não há “falta de transparência” nisso. Esse tipo de desconfiança não é bom dentro do clero. Os leigos e o clero devem receber com alegria e ação de graças as nomeações dos novos bispos, ainda que não seja segundo as “suas” preferências. Agir de maneira diferente é faltar com respeito ao Papa e à Santa Sé. Mais do que isso, é faltar com respeito a Cristo, que os instituiu. Onde fica a sagrada obediência?

. Por: Prof. Felipe Aquino | www.cancaonova.com

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira