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05/07/2008 - 09:32

Centro de São Paulo ganha diagnóstico turístico inédito

SPTuris comanda projeto "Turismo no Centro", que resultou em um inventário completo de 4.000 itens na região, feito por 800 estudantes de seis universidades .

A Prefeitura de São Paulo – por meio da São Paulo Turismo (SPTuris – empresa de Turismo e Eventos da cidade), com o apoio da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, Subprefeitura da Sé, Associação Viva o Centro, UNIP, UAM, Unicsul, Senac, Cefet e Uninove – apresentou hoje o resultado do projeto Turismo no Centro – Plano de Desenvolvimento Turístico do Centro da Cidade de São Paulo, um inventário com cerca de quatro mil itens que identificou a estrutura de negócios e entretenimento do Centro e gerou um plano de melhorias para a região mais rica historicamente da capital paulista. O plano abrangeu os distritos República e Sé, além de parte do Bom Retiro e Santa Cecília, uma região de 5,6 km² que ganhou um diagnóstico inédito de suas necessidades com a finalidade de desenvolver a economia criativa local e, assim, agregar valor ao destino São Paulo e ao turismo na cidade. A proposta, que surgiu durante uma reunião do Comtur (Conselho Municipal de Turismo), resultou em um banco de dados detalhado sobre as atrações, potencialidades, desafios e ações para o Centro, disponível no www.cidadedesaopaulo.com/turismonocentro. As principais informações também foram reunidas em uma publicação, que será distribuída para os parceiros do programa e demais órgãos e entidades ligados ao desenvolvimento local.

“A região central é fundamental para o Turismo das grandes cidades. Não somente pela história de seus monumentos, ruas, edifícios, riqueza de opções culturais e infra-estrutura urbana. Mas principalmente porque a identidade de um destino turístico passa necessariamente por seu centro, que costuma atuar como referência para as locações que crescem e proliferam à sua volta”, afirma o presidente da São Paulo Turismo, Caio Luiz de Carvalho. “No caso de São Paulo, não faltam atrações, mas há muito a ser feito para torná-las ainda mais interessantes para o turista. Afinal, um atrativo sem infra-estrutura e experiências memoráveis não se torna, necessariamente, um produto”, continua.

O levantamento foi feito durante um ano e meio por 800 estudantes do curso de Turismo de 6 universidades, que foram a campo para colher as informações, compiladas e analisadas pela São Paulo Turismo. Entre as principais constatações, a confirmação da riqueza de atrativos turísticos – 326 no total, sendo que 81 permitem visitação pública gerada pelo interesse em suas características arquitetônicas e/ou culturais. A região, que equivale a 0,37% do território do município, conta com 17% dos museus e 15% dos teatros da cidade, ou seja, são vários atrações dentro de uma pequena faixa territorial. Também foram levantados outros dados, como acessibilidade para pessoas com deficiência, sinalização, variedade e quantidade de restaurantes, centros culturais, cinemas, espaços para eventos, além de tipos de comércio etc. No Centro estão 546 estabelecimentos entre restaurantes, bares, cafés e padarias, 30% com relevância turística. Além disso, destacam-se os equipamentos de cunho religioso em uma região que comporta 30% dos meios de hospedagem da cidade, correspondentes a 15% da oferta de quartos paulistana. O projeto permitiu ainda traçar um perfil do turista que visita o Centro. A maioria tem entre 30 e 39 anos, vem principalmente do interior de São Paulo e dos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais (entre os estrangeiros, o maior emissor é a Argentina), usa transporte público, permanece em média sete dias na capital, tem o lazer como motivação e gasta por dia de visita à região R$ 227,94. Além disso, 82% afirmam gostar muito do Centro.

Entre os pontos fortes, estão: a variedade de atrações, várias ruas de comércio especializado, variadas opções gastronômicas de qualidade (destaque para rua Avanhandava, Mercado Municipal, Bar Brahma, Terraço Itália, Café Girondino e Bar do Léo), remanescentes históricos e arquitetônicos, facilidade de acesso e infra-estrutura turística. Algumas das fragilidades levantadas que estão relacionadas ao turismo na região: depreciação de alguns bens tombados, dificuldade de circulação e estacionamento, inexistência de sinalização turística (que já começa a ser combatida com a instalação imediata de placas que seguem os padrões internacionais – ver texto acima), limitação do horário e dos dias de funcionamento dos estabelecimentos, pouca estrutura hoteleira para o turista de negócios e resistência do morador em acreditar no Centro como produto turístico.

O estudo aponta ainda as oportunidades já existentes: . Existência de vários programas e ações que visam o desenvolvimento econômico e a requalificação urbana e ambiental da região | . Projeto Nova Luz e Aliança pelo Centro Histórico | . Exposição do espaço pela utilização da região como cenário de novelas, filmes e publicidade | . Crescente interesse das agências de viagens e operadoras de turismo pela cidade | . Consolidação do turismo cultural como importante valor econômico da cidade | . Os pontos fracos identificados são facilmente transformados em pontos fortes.

Ações para o futuro: . Incentivo ao aumento de roteiros e formatação de roteiros temáticos | . Estabelecimento de um programa de melhoria da infra-estrutura receptiva |Implantação da Sinalização Turística | . Articulação, junto à iniciativa privada, para a implantação de um ônibus turístico regular | . Programa de Sensibilização e Capacitação para o turismo | . Implantação de serviços que facilitem o consumo dos produtos e atrativos que o centro oferece | . Diversificação de material promocional | . Desenvolvimento de estratégias de promoção do centro para o público nacional e o paulistano | . Desenvolvimento e comercialização de produtos e souvenirs com o tema São Paulo.

Projeto “Turismo no Centro” - Dados e Fatos: - Distritos contemplados: Sé e República, além de parte do Bom Retiro e Santa Cecília | - Área abrangida: 5,6 km², que correspondem a 0,37% do município | - Envolvimento de 800 alunos de 6 universidades | - 4.000 pontos inventariados.

No Centro: - Mais de 120 estabelecimentos de hospedagem (30% da oferta da cidade) |- Mais de 540 estabelecimentos de alimentação (155 relevantes para o turismo) | - Mais de 300 pontos de atração turística, sendo 81 com visitação interna | - 17% dos museus e 15% dos teatros da cidade | - 38 das 59 ruas de comércio especializado | - 8 estações de Metrô | - 2 estações de trens metropolitanos (4 linhas que ligam 17 municípios) | - 1.000 linhas de ônibus (aproximadamente) | - 92 pontos de táxi | - 23 ruas de circulação exclusiva de pedestres | - Perfil do turista: entre 30 e 39 anos, vem do Interior do Estado de SP, RJ e MG (estrangeiros, da Argentina), permanece 7 dias e gasta R$ 227,94/dia na região. || www.cidadedesaopaulo.com

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