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Aravestruz Instala Complexo Industrial em Sobral


O Grupo Aravestruz investe pesado no Ceará, acreditando na vocação climática e posição estratégica do Estado para exportações .

O investimento de R$ 18 milhões na construção do Complexo Aravestruz Nordeste, em Sobral - CE, é motivo suficiente para boas expectativas no ramo da estrutiocultura no Estado. Composto da fazenda de criação, fábrica de ração, central de incubação e unidade de abatedouro e frigorífico, o complexo visa, principalmente o mercado externo.

O local tem capacidade para realizar até 60 mil abates por ano. O primeiro cliente certo é a Europa, que se apresenta como principal mercado consumidor da carne e do couro do avestruz. No Brasil, o mercado interno também tem sua relevância. De acordo com um dos proprietários da Aravestruz, Hélio Lupifiere, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba se destacam internamente. Mas ele ressalta que 70% da produção ainda têm o continente europeu como destino da carne e do couro.

O couro do animal é, atualmente, o segundo mais caro do mundo, alcançando um valor entre US$ 250 e US$ 750 no mercado internacional. Já a carne, que será filetada e embalada a vácuo no frigorífico, tem o valor médio do quilo entre R$ 40 e R$ 50 no Brasil e 18 euros no mercado europeu. Já o custo de produção é baixo: cerca de R$ 400 por animal com até 12 meses.

Para um aproveitamento ainda maior do produto, o complexo terá futuramente uma cozinha industrial. Segundo o empresário Maurício Lupifiere, a instalação vai agregar valor ao produto in natura, produzindo hamburguer, almôndegas, salsichas, entre outras coisas.

Com um plantel inicial de 1.200 matrizes reprodutoras, trazidas da fazenda do grupo em Araçatuba (SP), a intenção é começar a adquirir animais de produções locais, movimentando a economia local. Além dos 70 empregos diretos gerados, os pequenos produtores da região terão a compra garantida de seus animais pelo frigorífico.

A região do semi-árido se apresentou também como uma boa opção para a Aravestruz devido a união de relevantes fatores, clima e logística. Os animais, por exemplo, costumam colocar ovos na época em que não há chuva. A previsão é de 20 ovos na primeira postura das aves. Além do que, o ambiente seco dispensa o uso de remédios para doenças de clima frio. Já para o escoamento da produção, o Porto do Pecém se mostra a melhor alternativa.

Além da carne e do couro, a pluma do avestruz também será comercializada, tendo o Brasil como cliente em potencial, principalmente devido a demanda das escolas de samba. O país importa cerca de 70 toneladas/ano do material, principalmente da África. | Por: Cristiane Vasconcelos- DN/ACAB

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