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Petroquímica Paulínia terá investimentos de US$ 300 milhões


A empresa, uma associação entre Braskem e Petroquisa, está construindo uma fábrica de polipropileno de classe mundial em Paulínia, SP.

A Petroquímica Paulínia S.A. (PPSA), joint-venture formada entre a Braskem e a Petrobras por intermédio de sua controlada Petroquisa, promoveu dia 1º de fevereiro(hoje), o lançamento da pedra fundamental de uma unidade industrial de polipropileno no município de Paulínia, SP, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Os investimentos previstos são da ordem de US$ 300 milhões. O projeto deverá entrar em operação no primeiro trimestre de 2008.

A nova fábrica terá capacidade para produzir até 350 mil toneladas por ano de polipropileno, resina termoplástica com maior taxa de crescimento de consumo e com larga aplicação em praticamente todos os segmentos industriais, especialmente em embalagens para alimentos, utilidades domésticas, frascos para produtos de higiene pessoal e limpeza, peças automotivas etc.

A matéria - prima (propeno) será fornecida pelas refinarias da Petrobras localizadas em São José dos Campos (Revap) e em Paulínia (Replan. Estas duas refinarias estão passando por processos de modernização, com investimentos de US$ 365 milhões, visando garantir o propeno para a nova unidade. Além disso, as obras nas duas refinarias se destinam a aumentar o processamento de petróleo nacional e melhorar ainda mais a qualidade dos combustíveis.

Este projeto é mais uma etapa do novo posicionamento estratégico da Petrobras para o setor petroquímico, deixando de ser apenas investidora para participar ativamente da administração dos empreendimentos.

"O projeto da Petroquímica Paulínia conta com competitividade diferenciada pela combinação de escala de classe mundial, a mais moderna tecnologia de produção disponível no mercado, aportada pela Braskem, e acesso à matéria-prima fornecida pela Petrobras, que tem uma refinaria ao lado da nova fábrica", afirma Guilherme Guaragna, diretor superintendente da PPSA. Além disso, o município de Paulínia está situado a pouco mais de 100 quilômetros da capital paulista, no coração do principal mercado de consumo nacional, servido por uma infra-estrutura de transporte de excelente qualidade que permite o escoamento da produção em condições privilegiadas.

A Braskem, líder do mercado latino-americano de resinas termoplásticas, participa com 60% do capital acionário da Petroquímica Paulínia e a Petroquisa, com 40%. "Essa iniciativa reforça a competitividade de toda a cadeia petroquímica e dos plásticos no País. É de suma importância para a Braskem, na medida em que consolida nossa liderança em polipropileno e reforça a aliança estratégica com a Petrobras, nosso principal fornecedor de matéria-prima e acionista relevante por intermédio da Petroquisa", diz José Carlos Grubisich, presidente da Braskem.

O projeto está alinhado com o planejamento estratégico da Petrobras, que prevê participação ativa para viabilizar projetos petroquímicos em parceria com a iniciativa privada e faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento -PAC, "O país precisa de investimentos maciços para atender à demanda crescente por produtos petroquímicos e o modelo societário adotado neste projeto é um exemplo a ser seguido para o desenvolvimento do setor no Brasil", diz José Lima de Andrade Neto, presidente da Petroquisa.

Além da unidade de polipropileno de Paulínia, também estão incluídos no PAC outros cinco projetos petroquímicos, envolvendo investimentos de cerca de US$ 10,8 bilhões: Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro - COMPERJ; Complexo Acrílico, junto à refinaria da Petrobras em Betim, Minas Gerais; Petroquímica Suape, na cidade de Cabo, Pernambuco; Companhia Têxtil de Pernambuco (CITEPE), no Porto de Suape, Pernambuco; e Unidade de Fertilizantes Nitrogenados, em estudos de localização.

Com licença de instalação já concedida pela Secretária Estadual do Meio Ambiente e com obras físicas em andamento acelerado, a nova fábrica adota os mais rigorosos padrões de segurança industrial e controle ambiental, operando com um consumo mínimo de recursos naturais, o que reflete o compromisso da empresa e de seus acionistas com o desenvolvimento sustentável. O processo de licenciamento foi pioneiro ao contar com o envolvimento de representantes de toda a comunidade, do poder público municipal e estadual e entidades representativas do setor.

Além da unidade industrial, o projeto prevê o desenvolvimento de ações sócio-ambientais voltadas para a comunidade local. Essas iniciativas, que receberão recursos da ordem de R$ 7 milhões destinados pela empresa, foram definidas pelos técnicos do DAIA - Departamento de Análise de Impactos Ambientais da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, pelos promotores públicos de Paulínia, Campinas e Americana, e pela Seddema - Secretaria de Desenvolvimento e Meio Ambiente de Paulínia.

Na fase de construção serão gerados cerca de 1.500 empregos diretos. Na fase de operação da unidade serão 200 diretos e 400 indiretos. Se considerarmos as empresas que vão utilizar o polipropileno a ser produzido pela Petroquímica Paulínia como matéria - prima para produtos petroquímicos e produtos finais, a previsão é de 25 mil postos de trabalho, diretos e indiretos.

A empresa já começou a ministrar curso de formação de operadores para a primeira turma de candidatos, sob a coordenação do Centro de Treinamento Senai daquela cidade. A PPSA buscará desenvolver na região de Paulínia o máximo de recursos necessários para o projeto, em linha com o compromisso dos acionistas de contribuir para o desenvolvimento das comunidades onde atuam.|Crédito da foto: J. Valpereiro/Divulgação Petrobras.

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