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05/07/2008 - 11:18

Fórum de Debates na Megaleite 2008 esclarece sobre os caminhos da exportação


Logo após foi realizado o Fórum de Debates “Abertura de Novos Mercados com foco na exportação”, no Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos, sob a coordenação dos vice-presidentes da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Maurício Silveira Coelho e Jonadan Min Ma.

Mais de 400 participantes de 21 municípios da região – trazidos pelo Sindicato Rural de Uberaba - tiveram palestras do secretário de Relações Internacionais de Agronegócios do MAPA, Célio Brovino Porto que falou sobre “Promoção Comercial do Rebanho Brasileiro para exportação”. Em seguida foi a palestra do secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, Inácio Afonso Kroetz, acerca de “Barreiras Técnicas e Sanitárias para exportação de bovinos (Rastreabilidade , Requisitos sanitários e Outros)” e o assessor especial do ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Newton Pohl Ribas abordou “Qualidade de leite e pré-requisitos para exportação”.

O mediador do debate foi o presidente da Federação Pan-Americana do Leite (Fepale), Vicente Nogueira Neto que já de início provocou alguns questionamentos aos membros do Governo Federal. Entre eles as dificuldades encontradas pelos produtores para exportar, as exigências de alguns países, taxações de alguns estados e barreiras sanitárias e técnicas.

Ele pediu aos representantes do MAPA que lembrem-se dos criadores. “É preciso exportar leite e para tanto é necessário que haja condições adequadas para isso”, disse.

O 4º vice-presidente da Girolando, Jonadan Min Ma considera que o sucesso do Forum se deve ao interesse do produtor na abertura de novos mercados no exterior. Ele considera que o Brasil tem possibilidade, rebanho e genética para atender aos mercados internacionais tão ou mais exigentes que o brasileiro.

Segundo o vice-presidente da Maurício Coelho foram discutidas questões questões políticas do leite, uma vez que o Brasil tem hoje grandes eventos internacionais que são fóruns técnicos. Em sua avaliação foi um sucesso o evento.

O objetivo, segundo ele, foi trazer à tona questões importantes nesse momento que é consolidar a raça Girolando, não só em nível de Brasil como internacional. Ou seja, as ações a serem implementadas para fomentar as exportações de animais, material genético e embriões. Isso porque trata-se de uma raça que extrapola as fronteiras brasileiras, sendo função da Associação mostrar e tentar abrir esse caminho.

O vice-presidente lembrou que existem várias iniciativas particulares, no entanto é a primeira vez que a Associação se propõe a fazer isso como um todo, discutir quais os entraves, o que pode ser feito em nível de governo. Para tanto foram convidados três principais assessores do ministro Reinhold Stephanes estiverão presentes para informar produtores e pessoas interessadas sobre quais as reivindicações para realmente facilitar esse mercado. Existe atualmente oportunidade de vender para países como a Venezuela que está em franca negociação no Brasil, comprando muito e outros como Colômbia, México, Guatemala, etc.. Países que vêm buscar a genética e muitas vezes esbarram em questões burocráticas e o produtor não pode atendê-los.

O que ele considera interessante nessa reunião foi a brecha que se abriu para que a Girolando faça parte desse momento de fomento de exportações, participando de missões internacionais, como aquela que irá acontecer em breve para a Rússia. A Entidade já tem uma vaga assegurada na comitiva brasileira para poder mostrar o que é a raça no exterior.

Uma das cobranças do Ministério em relação ao criador é exatamente essa colocação do animal nas diversas regiões, sua adaptabilidade, manejo, alimentação, etc. Ou seja, é ir ao exterior a assistência técnica e levar informações sobre os animais exportados, de modo que permita aos compradores obterem em seus países a mesma qualidade do produto que compraram no Brasil. Maurício salienta que através da Associação será possível negociar e exportar em grupo para os países interessados. Além disso, no Fórum a Girolando conseguiu mostrar “sua cara”, trazendo pessoas importantes do primeiro escalão do Governo, para que tenham uma real visão do agronegócio do leite, conhecendo a realidade do setor abre as portas para negociações, trazendo benefícios para os criadores. “O objetivo, portanto, é abrir negócios para o nosso segmento”, concluiu.

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