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08/07/2008 - 10:29

Transpetro lança edital para segunda fase do Promef


O presidente da Transpetro, Sergio Machado, anunciou no dia 7 de julho (segunda-feira) o lançamento dos editais das duas licitações internacionais para a segunda fase do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). Nessa nova etapa, 22 novos petroleiros vão se juntar aos 26 licitados na primeira fase do programa. Na ocasião, Machado também anunciou a compra direta do gaseiro Metaltanque VI, já em fase de construção pelo estaleiro Itajaí, de Santa Catarina.

Na segunda etapa do Promef está prevista a licitação de sete navios aliviadores de posicionamento dinâmico, dos quais quatro do tipo Suezmax e três Aframax, além de oito para transporte de produtos claros e escuros, três para transporte de bunker (combustível de navegação) e quatro gaseiros - dos quais dois pressurizados e dois semi-refrigerados.

Com previsão de alcançar um total de 1,3 milhão de toneladas de porte bruto (TPB), as 22 embarcações deverão demandar cerca de 220 mil toneladas de aço durante o período de construção. Um dos mais importantes projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), também vai gerar aproximadamente 18 mil empregos até 2015. A expectativa é de um impacto positivo de US$ 290 milhões por ano na balança de pagamentos do País.

Responsável pela revitalização do setor naval, o Promef licitou, em sua primeira fase, 10 navios do tipo Suezmax, cinco Aframax, quatro Panamax, quatro navios de produtos e três navios para transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP). O programa foi lançado com a premissa de modernizar a indústria naval brasileira para torná-la competitiva internacionalmente, capacitando-a para reduzir os desembolsos com fretes marítimos.

Hoje, o Brasil gasta só com transporte marítimo cerca de US$ 10 bilhões por ano, dos quais menos de 4% com empresas brasileiras de navegação. Com as novas descobertas de jazidas pela Petrobras, a tendência é que o aumento de produção previsto para os próximos anos resulte em novas demandas logísticas.

Lotes previstos na segunda fase.: A) 19 navios reunidos nos seguintes lotes: . Lote 1: 4 Suezmax DP (Posicionamento Dinâmico) | . Lote 2: 3 Aframax DP (Posicionamento Dinâmico) | Lote 3: 3 Produtos Claros 45 kt | . Lote 4: 5 Produtos 30 kt (3 Claros + 2 Escuros) |. Lote 5: 2 Gaseiros semi-refrigerados 12.000 m | . Lote 6: 2 Gaseiros pressurizados 4.000 m.

B) 3: navios Bunker em um único lote.

Navios licitados na primeira fase.: - 10 navios do tipo Suezmax, a serem construídos pelo Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco | - 5 navios do tipo Aframax e 4 Panamax, com construção prevista pelo Consórcio Rio Naval, no Rio de Janeiro | - 4 navios de produtos, a cargo do Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ) | - 3 navios de transporte de GLP, que serão fabricados pelo Estaleiro Itajaí, em Santa Catarina.

Na primeira fase, o Promef licitou um total de 26 embarcações ao custo de US$ 2,48 bilhões.

“O Promef revitaliza a indústria naval, tornando os estaleiros brasileiros internacionalmente competitivos. Ao assegurar sustentabilidade para o setor, fazendo o Brasil retomar o seu papel de player mundial na construção de navios de grande porte”, afirma o presidente da Transpetro.

“A segunda fase do Promef faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a um custo de cerca de US$ 2 bilhões. A previsão é que gere mais 16 mil empregos diretos até 2015, somados aos 22 da primeira fase, com certeza ultrapassarão os 40 mil, e em dois anos chegarão aos 62 mil empregos diretos” disse o presidente do Sindicato da Indústria Nacional da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval).

Além destes navios da Fase I e II ainda tem na lista 22 de apoio offshore para atender uma demanda inicial da Petrobras, sem fazer nenhuma conta do pré-sal, diz o diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, presente no lançamento.

“Alguns anos a indústria naval brasileira era puramente artesanal, hoje temos um grande corpo de engenharia sendo um marco através do governo federal que vem nos oferecendo condições para construir e alcançar a competitividade que o país necessita”, continua Ariovaldo.

Segundo ele o Rio de Janeiro tem 40% da construção naval, e 60% está com outros estados como Pernambuco,estados do Sul, São Paulo, agora nascendo dois na Bahia, sendo um deles: Pem Setal em sociedade com a construtora baiana OAS (Estaleiro da Bahia), - cujos objetivos são o de atender às demandas em dia e com qualidade – observa Rocha.

“O consumo de aço pela indústria naval hoje são de 565 mil toneladas, que atualmente pelo menos 30 mil foram fechados com a China, cerca de 30% abaixo do mercado nacional, mais frete que varia de 6 a 8 por cento”, conta o presidente da Transpetro.

O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, no entanto, adiantou que 18 mil toneladas do produto estarão chegando a Recife nos próximos dias.

“O aço representa entre 20% a 30% do custo final das embarcações e nós estamos ainda negociando melhores preços. O que nós queremos é comprar o produto ao preço asiático e esperamos que as siderúrgicas nacionais nos possam fornecer a este preço. Nós estivemos na China, em visita a seis siderúrgicas, e fechamos a compra, junto à Usiminas, de outras 12 mil toneladas tendo como referência preço asiático”, disse.

O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, disse que o Promef II é a continuidade de um processo que tem por objetivo a recuperação da indústria naval brasileira, ao mesmo tempo que renova a frota nacional de petroleiros.

“É essa continuidade que vai garantir competitividade aos nossos estaleiros. Essa nova demanda dá ainda mais continuidade ao processo de recuperação da industria naval brasileira, que hoje já é a décima carteira em encomendas em todo o mundo”, disse.| Fator Brasil/ABr

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