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09/07/2008 - 10:13

Eletricitários alertam: é preciso redobrar os cuidados com as pipas nas férias de julho

Chegaram as férias escolares. Crianças e adolescentes empinarão mais pipas. Nesses períodos, multiplica-se por seis o número de acidentes na rede elétrica. Só em janeiro último, foram três mil casos em São Paulo.

O Sindicato dos Eletricitários de São Paulo (Stieesp) alerta sobre a necessidade de medidas preventivas para evitar que o tradicional lazer, uma das mais lúdicas brincadeiras da infância, coloque em risco a vida das crianças e cause problemas para a rede elétrica, em prejuízo da comunidade. É preciso que os pais e responsáveis orientem sobre o local adequado para empinar pipas: espaços abertos e sem rede elétrica por perto, como parques, praias, campos de futebol e áreas mais afastadas dos centros urbanos. Se enroscadas em postes, transformadores e cabos elétricos, as pipas provocam curtos-circuitos e acionamento de chaves e disjuntores para proteção de equipamentos instalados na rede elétrica, com a conseqüente queda da energia.

Segundo o presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, Carlos Reis, é de extrema importância que os pais preocupem-se com a segurança dos filhos e os orientem sobre os perigos que correm. “Como existem tantos parques nas cidades e locais sem rede elétrica, não há necessidade de expor uma criança a risco real e tão grave. É gritante o aumento de ocorrências nos meses de férias. Por isso, é imprescindível a conscientização sobre o perigo existente nos fios de alta tensão”. Carlos informa que as redes elétricas urbanas concentram cerca de 13 mil volts, energia suficiente para matar uma pessoa.

Fator agravante do risco verifica-se quando a linha da pipa contiver cerol. Este composto de uma mistura de vidro, cola e outros ingredientes, em contato com cabos elétricos, pode ocasionar curto–circuito e descarga elétrica, além de possível rompimento do fio, provocando corte de eletricidade. Se o cabo atingir a criança ou qualquer outra pessoa, o acidente pode ter graves conseqüências.

De acordo com a AES Eletropaulo, de janeiro a maio deste ano, foram registradas 5.513 ocorrências, com maior incidência em janeiro, com quase três mil casos. Em 2007, o número ultrapassou os16 mil, com maior índice em julho, com 3.130 registros. Desde 2003, os meses de férias escolares registram os números mais elevados de acidentes, e as ocorrências causadas por pipas crescem.

Dicas importantes para empinar pipas.: Soltar pipa apenas em locais afastados da rede elétrica. | Nunca use fios metálicos nem papel laminado para confeccionar a pipa. Eles são condutores de energia e podem causar choques fatais. | Se a pipa ficar presa nos fios elétricos, não tente retirá-la. | Não use cerol. Além do risco de ferir ou mesmo matar, o cerol costuma cortar os fios de alta e baixa tensão. | Não jogue objetos na rede de energia elétrica, como arames, correntes e cabos de aço. | Em caso de relâmpagos, recolha a pipa imediatamente. | Não solte pipas em dias de chuva ou vento muito forte. | Prefira pipas que não precisam de rabiola. Não suba em telhados, lajes, postes ou torres para recuperar pipas. | Caso presencie um acidente desse tipo, para separar a vítima do condutor de energia use objetos de borracha ou madeira, evitando os de metal ou que estejam molhados. || www.eletricitarios.org.br

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