Desenvolvimento do setor de telesserviços embala crescimento de outros

O setor de telesserviços tem crescido uma média de 10% ao ano, segundo a ABT – Associação Brasileira de Telesserviços. No final de 2007, seu faturamento foi de aproximadamente R$ 5 bilhões e 750 000 teleatendentes já trabalhavam nas empresas de contact center do país. Na esteira desse crescimento, outras empresas que prestam serviço para o setor pegam carona. É o caso do CLIV Solution Group, uma joint venture especializada em soluções integradas para o mercado de contact center.

No ano passado, o grupo lucrou R$ 8 milhões e até o mês de maio deste ano já somou R$ 4,8 milhões. “O setor tem sido alvo de muitas reclamações e as empresas estão cada vez mais conscientes de que precisam investir em melhorias para atender satisfatoriamente seu público. Isso acaba impulsionando também os nossos negócios”, diz David Lederman, da Lederman Consulting & Education, umas das empresas que forma o grupo, especializada na elaboração e na implementação de planos estratégicos de marketing, CRM e vendas.

A expectativa do CLIV Solution Group é lucrar R$ 12 milhões até o final deste ano, superando a expectativa inicial de todos, que era de R$ 10 milhões. “As medidas propostas pelo governo às empresas de contact center vão obrigar muitas delas a adequarem os seus processos de atendimento. Não contávamos com isso”, diz Lederman. No final do mês passado, o Ministério da Justiça anunciou 27 regras para o teleatendimento, que devem começar a vigorar a partir de agosto. Entre elas, que o cliente seja atendido em até 60 segundos e que a chamada não pode ser transferida mais de uma vez.

O CLIV Solution Group é formado ainda pela CNRossi (especializada em ergonomia, fisioterapia preventiva, ginástica laboral e qualidade de vida), Istmo do Brasil (especializada em TI e sistemas de informações) e Vox Solutions (especializada em gestão de talentos, processos e recursos tecnológicos).