Associadas à Abeiva chegam a 1,31% do mercado total, no mês de junho

Com a venda de 3.437 unidades, associadas à Abeiva ultrapassam a “barreira psicológica” de 1% de participação no mercado total de veículos de passageiros e comerciais leves.

O presidente da Abeiva – Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores, Jörg Henning Dornbusch, anunciou nesta terça-feira que as empresas filiadas à entidade – BMW, Chrysler, Dodge, Effa Motors, Ferrari, Jeep, Kia Motors, Maserati, Pagani, Porsche e Ssangyong – fecharam o mês de junho com vendas de 3.437 unidades, no atacado, 45,64% mais em relação ao mês anterior, quando foram comercializados 2.360 veículos, e 316,6% superior se comparadas às 825 unidades de junho de 2007.

Com isso, as associadas à Abeiva fecharam o primeiro semestre do ano com a venda acumulada de 13.522, 249,14% mais em relação aos 3.873 veículos em igual período do ano passado.

O desempenho de vendas da Abeiva, em junho no atacado, permitiu ao segmento oficial de importação de veículos automotores chegar a 1,31% de participação no mercado total de veículos de passageiros e comerciais leves. “Quebramos a barreira psicológica de 1% de participação. Mas, entendemos que o mercado brasileiro comporte mais carros importados”, avalia Henning Dornbusch, “desde 2002, a nossa participação tem se mantido no patamar de 0,40% na média”.

O volume de vendas acumuladas do semestre, de 13.522 unidades, no entanto, ainda significa 0,95% de participação sobre o mercado interno total de autoveículos. Tanto o desempenho de junho como o acumulado do semestre, porém, deram um salto expressivo, se comparado a iguais períodos de 2007, respectivamente de 0,43% para 1,31% e 0,37% para 0,95%.

Segundo Henning Dornbusch, os porcentuais de crescimento das empresas filiadas à Abeiva são muito relevantes também se comparados ao mercado total somente de carros importados. Do total de 31.450 unidades importadas, em junho, a Abeiva já responde por 10,9% (3.437). E, no semestre, do total de 177.376, 7,62%. Dos respectivos totais de 31.450 e 177.376 unidades, vêm do Mercosul ou do México 25.427 e 128.796 veículos, ou seja, volumes importados por montadoras nacionais.

O desempenho de vendas no varejo e no emplacamento manteve comportamento muito similar ao do atacado. No varejo, foram anotadas em junho 3.168 unidades e foram licenciados 2.958 veículos. No acumulado do semestre, o varejo apresentou 12.838 veículos e foram emplacadas 12.130 unidades.

Por conta desses cenários, o presidente da Abeiva, Henning Dornbusch, disse que a entidade constituiu um grupo técnico-jurídico para estudar o segmento oficial de importação de veículos, além de contratar empresa de consultoria. “Tão logo tenhamos esses estudos finalizados, o nosso objetivo é abrir um canal de diálogo com os técnicos dos principais ministérios envolvidos nesta questão, de modo a agregar valor à sociedade na questão da mobilidade automotiva”, argumenta.

Henning Dornbusch enfatizou ainda que “também a Abeiva defende a manutenção de empregos diretos aos brasileiros. Nesse sentido, o segmento de importação oficial de autoveículos tem contribuído efetivamente por meio da atualização tecnológica de seus produtos, a necessidade de o parque industrial brasileiro se atualizar permanentemente e, por conseqüência, ser player internacional do setor. E, a própria Abeiva tem procurado manter seus níveis de empregabilidade acima dos padrões convencionais. Hoje, o setor gera quase 4 mil empregos diretos e já chegou a ter mais de 16 mil postos de trabalho”.