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10/07/2008 - 08:51

Petrobras testa turbinas da P-53


Plataforma vai produzir 180 mil barris de óleo e 6 milhões de m3 de gás por dia.

Quando estiver operando com 100% de capacidade, a plataforma P-53 consumirá energia equivalente à necessária para abastecer uma cidade de 170 mil habitantes, que será garantida por quatro turbinas de 27 MW cada. Para garantir que a montagem e instalação dessas turbinas foram feitas em conformidade para operação em plena carga, a multinacional Aggreko ficará responsável nos próximos 45 dias pelo teste de comissionamento, que consiste em fazer com que os grupo turbogeradores gerem a plena carga através de bancos de carga resistivos e reativos.

O comissionamento é fundamental para garantir que depois da instalação dos grupos turbogeradores as turbinas foram montadas corretamente e podendo operar com potência máxima, conforme a espeficação do frabricante. “A grande novidade é que as turbinas serão testadas antes da entrada em operação da plataforma Evitando que no momento da entrada em operação, problemas na geração de energia sejam detectados, atrasando dessa forma o início dos trabalhos”, explica o diretor da Aggreko para a América do Sul, Diógenes Paoli Neto. A empresa é líder mundial em soluções temporárias de energia, testes com bancos de carga resistivo/reativo para geradores ou UPS e fornecimento de equipamentos de controle de temperatura atuando no Brasil há cinco anos. Atualmente, é a maior fornecedora de energia temporária da Petrobras na Bacia de Campos, no norte fluminense.

Tecnologia de ponta - O emprego de bancos de carga com controladores eletrônicos de precisão e resposta eficiente vem crescendo no Brasil. Essa tecnologia permite apontar possíveis falhas e também que medidas devem ser tomadas para minimizar defeitos nas turbinas depois de já comissionadas. Ao todo, os trabalhos na P-53 empregam 23 contêineres interligados – que incluem bancos de carga, transformadores elevadores, sistemas de proteção e geradores auxiliares –, que permitem que as turbinas da plataforma sejam submetidas a um teste de 110% de carga, conforme especificado pela certificadora.

Após os testes para cada turbina serão elaborados, além de relatórios diários, um documento completo com todos os resultados ao final do processo. “A viabilidade dos testes começou a ser discutida em 2006 e o contrato foi assinado em 1º de maio deste ano. Um mês e meio após a assinatura do contrato, a solução estava disponível no porto de Rio Grande, aguardando o sinal verde para o início de operação”, afirma Diógenes Paoli Neto. Além do teste das turbinas, a Petrobras requereu 12 MVa antecipados para testar os geradores auxiliares da P-53. A Aggreko prontamente atendeu a solicitação, mostrando mais uma vez agilidade de logística, montagem e atendimento técnico.

Aggreko – A companhia possui 2.500 funcionários em 29 países. Na América do Sul, está presente desde 2003, e, atualmente, conta com operações no Brasil, Venezuela, Chile e Argentina. A Aggreko atua, principalmente, no segmento de locação de grupos moto-geradores de energia e é a detentora do maior número de equipamentos de geração de energia em contêineres no mundo, com uma frota de aluguel avaliada em mais de US$ 1 bilhão. A empresa também é especialista no fornecimento de bancos de cargas resistivos/reativos, transformadores, tanques de combustíveis, cabos e painéis elétricos de distribuição e transferência de cargas. No Brasil, a Aggreko consolidou-se em maio de 2008 como a maior fornecedora de energia temporal da Petrobras na Bacia de Campos. A parceria da Aggreko com a estatal teve início em 2005, quando a companhia tornou-se responsável pelo fornecimento de motogeradores de 1.250 e 800 Kva para as plataformas da região, por dois anos. Esse não é o primeiro trabalho de banco de carga que a Aggreko realiza no Brasil. A Aggreko também participou do comissionamento das plataformas Barracuda P-43 e Caratinga P-48 em 2003 e 2004.

A P-53 faz parte do Programa de Aceleração de Crescimento, PAC, e seu orçamento é de US$ 522 milhões. A conversão de navio petroleiro para plataforma (FPU) foi feita em Cingapura e os módulos de produção foram construídos em Niterói pelo consórcio Quip, formado por Queiroz Galvão, Ultratec e Iesa. A plataforma será instalada no campo de Marlim Leste, a 120Km da costa, na Bacia de Campos. Seu casco terá 346m de comprimento, 56m de largura e 76m de altura. Depois de pronta, a plataforma terá 140m de altura e capacidade para produzir 180 mil barris de óleo e seis milhões de metros cúbicos de gás por dia. | www.aggreko.com.br

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