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11/07/2008 - 11:21

Empresas privadas de capital fechado terão muitos desafios

Crise econômica obriga empresários a encontrar novas soluções para não perder competitividade; Brasil e outros emergentes ganham com a situação.

O International Business Report (IBR) de 2008, realizado pela Grant Thornton International (GTI), representada no Brasil pela Terco Grant Thornton, mostra que as empresas privadas de capital fechado terão muitos desafios pela frente e precisarão tomar decisões cada vez mais rápidas para não perder a competitividade – independentemente da situação econômica mundial. A pesquisa, realizada pelo 16° ano consecutivo, ouviu 7.800 empresários de 34 países. No Brasil, foram ouvidos 150 empresários (100 de São Paulo, 25 do Rio de Janeiro e 25 de Salvador).

Alex MacBeath, líder global da Grant Thornton International para assuntos ligados a empresas de capital fechado, diz que “os próximos 12 meses serão os mais difíceis das últimas décadas”. Segundo ele, os resultados do IBR 2008, em relação a expectativas sobre o aumento de rendimento, de exportações, empregos e investimento, “é um sinal de que, no futuro, a demanda pode cair e que o preço da matéria-prima aumente, diminuindo as margens”. Mas ele alerta: “A incerteza econômica, no entanto, cria tanto desafios quanto oportunidades”. Assim, ele recomenda que as empresas de capital fechado tentem entender cada vez mais sobre seus negócios, avaliando adequadamente seu desempenho visando uma gestão mais racional para diminuir os impactos das mudanças, além de ser rápido para descobrir e atuar nas novas oportunidades. As empresas de capital fechado representam 98% dos negócios do mundo e são consideradas o grande motor da economia global.

De acordo com o IBR, o Brasil aparece como um dos países mais otimistas com o futuro, com 69% de respostas positivas – 23 pontos percentuais acima dos resultados para a mesma pergunta em 2007 (a média global foi de 40%, contra 45% em 2007). “As empresas privadas de capital fechado brasileiras estão fortemente otimistas sobre o retorno, a rentabilidade e o investimento porque a economia do país apresenta um elevado crescimento, apesar dos problemas financeiros globais derivados do aumento dos preços das commodities”, explica André Viola Ferreira, sócio da Terco Grant Thornton, auditoria que representa a GTI no Brasil. “Mas é bom lembrar que a pesquisa também mostrou que temos um grande inibidor dos negócios, que é o excesso de regulamentações e burocracia.”

Os efeitos negativos da crise mundial, de acordo com o estudo, foram mais sentidos em países de economia fortes. Os mercados emergentes, em especial o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), se mostram otimistas e estão tirando proveito das demandas nacionais fortes, não ficando totalmente atrelados ao mercado norte-americano.

Mão-de-obra - Pela primeira vez, o IBR mostrou que, globalmente, as empresas de capital fechado estão mais preocupadas em encontrar mão-de-obra qualificada (37%) do que com a burocracia (31%). O Brasil, mais uma vez, foi o campeão em burocracia, com 64% das respostas dos 150 empresários do país consultados no IBR (a média global é de 31%). Para eles, a burocracia é o grande empecilho para o crescimento. Em 2007, o índice brasileiro era de 60%.

O grande foco para 59% dos empresários ouvidos pelo IBR foi contratar e reter talentos. Além disso, 63% das empresas privadas de capital fechado estão gastando mais para manter suas equipes. “Esses dados revelam que, para as empresas, encontrar e manter bons colaboradores adequadamente capacitados é fundamental para o desenvolvimento da empresa nestes tempos de maior competitividade”, diz André Viola Ferreira.

Essa preocupação também afeta o empresariado brasileiro. Pelo menos 66% das empresas brasileiras ouvidas na pesquisa estão gastando mais para manter suas equipes. A mesma pesquisa mostrou que 59% de todas as empresas consultadas disseram ter tido gastos maiores nos últimos doze meses para fazer o processo de seleção para encontrar e manter funcionários adequados às vagas, de executivos a trabalhadores braçais. Também perto da média global, 61% das empresas brasileiras pesquisadas disseram ter gasto mais para preencher as vagas.

Quando perguntados sobres práticas de responsabilidade social corporativa, o estudo revela que, para 65% das empresas mundiais, é importante desenvolver atividades que envolvam ou beneficiem os funcionários para que eles se sintam bem em trabalhar naquela empresa. No Brasil, 68% das empresas disseram ter programas formais de responsabilidade social.

Terco Grant Thornton - Há 26 anos no Brasil, a Terco Grant Thornton é a 5ª maior empresa organização de auditoria e consultoria do país. Conta com mais de mais de 600 profissionais e possui mil clientes ativos. Em 2007, registrou um crescimento de 50% em seu faturamento em relação ao ano anterior. Com sede em São Paulo, possui escritórios no Rio, em Salvador e em Goiânia.

A Terco Grant Thornton é uma firma membro da rede Grant Thornton International Ltd (Grant Thornton International). A Grant Thornton International e suas firmas membro não constituem uma única firma global. Cada firma membro presta seus serviços de forma juridicamente independente.

Considerada uma das maiores organizações de auditoria e consultoria do mundo, a GTI tem 28 mil profissionais, mais de 500 escritórios em 108 países e registrou faturamento global de US$ 3,5 bilhões no ano passado.

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