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15/07/2008 - 10:16

Terminal de GNL sai até novembro, anuncia Petrobras na FIESC


Estatal vai investir R$ 1,5 milhão no Estado de Santa Catarina, em pesquisa para a produção de combustíveis líquidos a partir do carvão.

Florianópolis – A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou no dia 14 de julho (segunda-feira), na Federação das Indústrias (FIESC) que a localização do terceiro terminal de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da estatal será definida até novembro e destacou que Santa Catarina reúne condições técnicas e econômicas para receber o investimento. Durante o seminário na FIESC, que contou com a participação de cerca de 100 representantes de indústrias e do setor público do estado, Maria das Graças também disse que a Petrobras vai centralizar em Santa Catarina as pesquisas para o desenvolvimento de novas tecnologias e derivados do carvão mineral, que sejam usados como fontes alternativas e limpas para a geração de energia.

O presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, entregou à diretora da Petrobras um documento destacando a importância da instalação do terminal para o setor produtivo catarinense. Em outro documento, Corrêa pediu o apoio de Maria das Graças para que o gás natural fornecido pela SCGás à indústria catarinense não sofra reajuste este mês, como já está sendo discutido pela distribuidora. A Petrobras, além de fornecer o gás que é distribuído pela SCGás, é acionista da companhia. “A SCGás foi a empresa que teve a maior rentabilidade de Santa Catarina em 2007, de 32,5%. Ela tem condições de absorver esse aumento de preços que, se for repassado, vai penalizar demais as indústrias consumidoras”, afirmou Corrêa.

No documento, a FIESC destaca que a indústria catarinense foi encorajada a investir no uso desse energético em seus processos, e, por isso, hoje depende dele para ter um custo competitivo. Desde o final da década passada, as tarifas do gás natural já acumulam alta, em dólares, de 238,50%. O insumo, que representava 15% dos custos operacionais das empresas consumidoras, hoje já está em 23%.

Em relação à instalação do terminal de gás, a diretora de Gás e Energia da Petrobras afirmou que os portos de São Francisco do Sul e de Imbituba estão entre os locais que reúnem condições para receber o investimento. Ela explicou alguns dos detalhes técnicos que serão levados em conta para a definição. Uma das exigências é a existência de um porto com calado (profundidade no canal de acesso) e infra-estrutura para receber os navios e que fique próximo de um ramal principal de gasoduto, para a distribuição mais fácil e barata do gás importado. Além disso, o gás importado deverá atender prioritariamente a geração de energia em usinas termelétricas.

Maria das Graças anunciou um investimento de R$ 1,5 milhão na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para a produção de derivados líquidos e gasosos a partir do carvão mineral, como diesel e lubrificantes. Esses produtos já são usados para a geração de energia e no setor automotivo, e são mais limpos que os derivados equivalentes do petróleo. “Queremos que Santa Catarina seja o centro das nossas pesquisas nessa área, dada a experiência do estado com o carvão”, disse. Foto - O presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa e a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster || www.fiescnet.com.br

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