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15/07/2008 - 10:26

Abimed entra com mandado de segurança para liberação de produtos em oitos estados

A Associação Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico Hospitalares (Abimed) impetrou oito mandados de segurança para liberação de produtos de saúde que estão parados em portos e aeroportos por conta da greve dos servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), iniciada no último dia 30 de junho. Os processos distribuídos em São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná estão aguardando a apreciação do pedido de liminar. Também foram distribuídos mandados nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco, Santa Catarina e Minas Gerais.

O secretário-executivo da Abimed, Cláudio B. Marques, ressalta que produtos para a saúde não estão sendo liberados provocando atrasos nos fornecimento inclusive para hospitais da rede SUS. “Estão prejudicando todo o setor de atendimento à saúde, pois não estão liberando produtos para a saúde. Os grevistas repetem o que disseram em greves anteriores dizendo que medicamentos e perecíveis são prioridade, mas produtos para a saúde não se resume a esses itens. Equipamentos para diagnóstico e tratamento, reagentes para laboratórios, insumos para indústria local, isótopos radioativos são essenciais também. Existem empresas que não estão podendo atender a contratos firmados com o próprio Governo Federal, estados e municípios”, relata.

Cláudio B. Marques afirma que ainda não é possível dimensionar em termos financeiros o impacto dessa greve, mas que a preocupação deveria estar voltada para a possibilidade da perda de vidas humanas, e isto não há como dimensionar.

"Em todos os processos foram enviados pedidos de urgência. Produtos não estão sendo liberados por conta da greve. As experiências anteriores mostra que a situação pode se agravar com o passar dos dias e que quanto mais a greve durar maior será o tempo para zerar o passivo que ela deixa após seu término. A falta de produtos pode resultar em cirurgias canceladas, tratamentos adiados e falta de medicamentos por não haver insumos importados. A questão é que a grande maioria da população desconhece o trabalho da Anvisa e não liga causas e conseqüências”, alerta.

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