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16/07/2008 - 12:11

Mercosul é essencial para o Brasil, diz Fichtner

O secretário chefe da Casa Civil, Regis Fichtner, representou o governador Sérgio Cabral na abertura do seminário Encontro com o Mercosul, no dia 15 de julho (terça-feira), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no Centro do Rio. O evento teve o comando do secretário-geral da Presidência da República, Luiz Dulci, organizador do encontro em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores e em parceria com o Fórum Consultivo Econômico e Social do Mercosul (órgão de representação dos setores produtivos e sociais do bloco).

Fichtner ressaltou em sua palestra a importância e a necessidade de se desenvolver um mercado comum na América Latina, a exemplo do que ocorre na Europa desde início dos anos 1990. Ele considera o Mercosul hoje essencial tanto para incrementar as relações econômicas entre os países da América Latina quanto por sua importância política de promover a união dessas nações em busca de uma inserção cada vez mais positiva no contexto internacional.

- Em nome do governador Sérgio Cabral, gostaria de parabenizar o ministro Luiz Dulci pela promoção desses encontros pelo país, disseminando a cultura do Mercosul. Para que este mercado comum se torne uma realidade completa é imprescindível que ele entre no dia-a-dia das pessoas, que elas discutam o que ele mudará na vida econômica e política da América Latina e mundial - completou Fichtner.

O Mercosul, segundo o ministro Luiz Dulci, é importante tanto para os sindicatos de trabalhadores, organizações não-governamentais e instituições da sociedade civil quanto para o empresariado do país.

- O Mercosul hoje é o nosso maior parceiro comercial. Esta situação não é porque diminuíram nossas relações com outros mercados, como o europeu e o americano, que, a despeito das barreiras alfandegárias, até cresceram em função do desenvolvimento econômico porque passa o Brasil, mas porque nosso relacionamento na América Latina se expandiu de forma extraordinária nos últimos anos - ressaltou Dulci.

Para a organização do evento no Estado do Rio, foi formado um comitê organizador integrado pelo governo do estado e por organizações filiadas ao fórum consultivo, como Firjan, Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores, Rede Brasileira pela Integração dos Povos, Rede de Informação para o Terceiro Setor, Federaçõa de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro e Organização de Cooperativas Brasileiras.

Segundo a organização, a iniciativa atende a prioridade da política externa do governo brasileiro de promover a unidade sul-americana e de envolver nos debates de assuntos relevantes para o continente os atores regionais, associações empresariais, sindicais, movimentos sociais e culturais dos estados brasileiros. Durante todo o dia, haverá painéis sobre energia e meio ambiente, trabalho e integração, inovação tecnológica e indústria cultural. Os temas foram escolhidos com base no papel do Rio de Janeiro dentro do Mercosul.

Já foram realizados cinco Encontros com o Mercosul: Recife (março/2005), Salvador (maio/2005), Belém (junho/2005), Belo Horizonte (outubro/2005) e Fortaleza (maio/2006).

Também estavam presentes o ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Edison Santos; o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira; o presidente do Parlamento do Mercosul, deputado federal Doutor Rosinha; o coordenador do Setor de Trabalhadores do Fórum Consultivo, Econômico e Social do Mercosul, Valdir Vicente de Barros; a secretária estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Benedita da Silva; parlamentares, empresários e líderes sindicais, entre outros.

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