Para especialista da Trevisan, crescimento de Brasil, Índia e China altera os efeitos da crise na economia americana

O governo americano ofereceu ajuda à Fannie Mae e à Freddie Mac para aumentar a confiança nas gigantes da área de financiamento hipotecário e eliminar um colapso do mercado financeiro. A moeda americana e os futuros de ações avançaram com a mensagem do Tesouro dos EUA e do Federal Reserve (FED – Banco Central americano).

De acordo com o professor da Trevisan Escola de Negócios e consultor do Núcleo de Negócios Internacionais da Trevisan Consultoria, Pedro Raffy Vartanian, uma das funções de um Banco Central é agir como emprestador de última instância e, nesse sentido, a atuação do FED é importante para evitar uma crise sistêmica. “Por outro lado, a atuação do BC americano mostra que a crise de crédito no setor imobiliário ainda não foi solucionada e merece atenção sobre os reais impactos sobre a economia americana.”

Além disso, segundo Vartanian, “a inflação constitui uma nova fonte de preocupação para os EUA e para economia mundial. A combinação de estagnação com inflação ocorreu nos anos 1970, em decorrência dos choques do petróleo. A diferença, nos dias atuais, é que economias de países como a China, Rússia e Brasil crescem de forma vigorosa, o que pode alterar os efeitos nos EUA.”