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16/07/2008 - 13:25

China: “Um canteiro de obras rumo ao desenvolvimento”

Em passagem recente pelo maior conglomerado humano do mundo, pude observar que a China comunista que eu conhecia dos tempos de escola, durante o segundo grau, não tem mais nada daquela que ficou no passado. Se pensarmos que até a década de 70 a China era comunista e fechada para o restante do mundo, o que foi feito nos últimos anos foi uma revolução completa.

O país, que está prestes a sediar os Jogos Olímpicos de 2008, mais parece um canteiro de obras. Os gastos com a construção civil chegam a 375 bilhões de dólares por ano, 16% do produto interno bruto local. A China compra cerca de 20% de todo o aço produzido no planeta.

Quem pensa que esse “boom chinês” está concentrado somente em obras públicas ou de infra-estrutura, está muito enganado. Os modernos arranha-céus construídos por importantes escritórios de arquitetura do mundo são, na verdade, símbolos desse desenvolvimento abundante. A China começa a mostrar ao mundo que as barreiras culturais e econômicas, existentes no passado, foram quebradas com a ocidentalização e a urbanização em massa.

Pode ser surpreendente saber que todo esse desenvolvimento tem um “dedinho” brasileiro. Mas é verdade. A participação do Brasil vem de importantes siderúrgicas nacionais, que exportam aço para esse grande mercado e de gigantes na área de prestação de serviços, que começam a estudar a potência oriental como um próspero mercado.

Chega a ser absurdo o número de prédios construídos por ano nessa “nova nação”. Assim como são grandiosas a preocupação e a atenção de empresas do setor diante da nova realidade. Os eventos e feiras que acontecem em território chinês dão mostras evidentes desse crescimento. Há gente do mundo inteiro visitando-os e, principalmente, fechando grandes negócios.

Em passagem por um desses eventos dedicados à construção civil, pude observar uma infinidade de marcas, produtos e empresas que mostravam um pouco do que é exportado para o mundo inteiro nesse mercado. O que não faltavam eram opções de tecnologia, facilitando cada vez mais as operações nesse país que cresce rápido e onde o tempo significa dinheiro.

Outro fato que me surpreendeu foi a qualidade de vida e o respeito com que os chineses se tratam. Nas diversas praças, observei crianças, jovens, adultos e idosos praticando exercícios, meditando e revigorando a mente. Sem dúvida, é um lugar aonde chegar aos 100 anos é algo corriqueiro.

. Por: Por Altino Cristofoletti Junior , autor, engenheiro e diretor da rede de lojas de franquia Casa do Construtor e também da Formatta Negócios.

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