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Pesquisa de opinião desenvolvida pela ABGEV ajuda a traçar perfil do gestor de viagens no Brasil

São Paulo– Multifuncional, boa capacidade de relacionamento e formação sólida. Estas são algumas das características apontadas pela pesquisa conduzida pela ABGEV - Associação Brasileira de Gestores de Viagens Corporativas (www.abgev.org.br) com o objetivo de traçar o perfil do Gestor de Viagem. Realizada com executivos que exercem esta função em grandes empresas sediadas no Brasil, a pesquisa avaliou a opinião dos gestores de viagens sobre seu papel dentro das corporações.

O setor de viagens de negócios em algumas multinacionais chega a representar o terceiro maior custo, um dos motivos do porquê estão investindo nesse profissional. Conhecido também como travel manager, o gestor de viagens tem como principal atribuição negociar com agências e outros fornecedores as melhores opções de viagens para seus executivos.

Quando questionados sobre os principais requisitos para ser um gestor de viagens eficaz, 50% dos entrevistados ressaltaram a habilidade de gerir diversas tarefas simultaneamente. Outro requisito que apareceu com freqüência nas respostas foi a visão estratégica para gestão de custos. É importante lembrar que a empresa pode conseguir reduções de até 25% em seus custos com viagens de negócios se implantar uma política de viagens bem definida.

Em quase 60% das respostas, os gestores também falaram sobre a importância de se ter bom relacionamento interpessoal e facilidade em lidar com as diversas áreas da empresa. Alguns chegaram até a reforçar o termo ‘cliente interno’, referindo-se aos executivos – já que são eles os usuários dos serviços contratados e a fonte de informação para atender as necessidades do viajante e da empresa.

Ainda não há uma profissionalização formal do setor, mas quando questionados sobre a formação ideal para atuar nesse mercado, mais de 60% dos entrevistados citaram, preferencialmente, curso de Administração de Empresas. Em seguida, foram citados os curso de Turismo, Economia, Comunicação Social, Comércio Exterior e até Relações Públicas.

Para gestores, falta capacitação e cursos de extensão - No que diz respeito à capacitação dos gestores de viagem do mercado nacional, para 66% dos entrevistados ainda falta qualificação dos profissionais e a solução, segundo eles, seria a criação de cursos de formação e extensão, como um MBA de gestão em viagens. Alguns, inclusive, acreditam em parcerias de grandes empresas com universidades. Atualmente, há pouco treinamento específico e a maioria ainda depende da vivência para aprofundar seus conhecimentos no setor.

Eles também foram questionados sobre a visão em relação a esse mercado. A maioria (73%) acredita que houve evolução nos últimos anos, mas que, além da carência de mão-de-obra qualificada, ainda falta visão das TMC´s (travel management companies, antigas agências de viagens corporativas) e empresas fornecedoras de viagem, como companhias aéreas e empreendimentos hoteleiros, sobre seu papel. Isso sem contar no reconhecimento das próprias empresas sobre a importância de se ter alguém em seu quadro de funcionários para exercer essa e outras funções relacionadas.

Principal vantagem: redução de custos e otimização do tempo - Quando o assunto é o benefício alcançado pela empresa ao implantar uma política de viagens bem definida, 100% dos entrevistados apontaram como principal vantagem o controle e a conseqüente redução de custos. Metade dos gestores citou ainda a melhoria do atendimento aos ‘clientes internos’, pois um departamento de viagens permite conhecer melhor as necessidades dos executivos e, assim, administrar suas expectativas – além de avaliar sua segurança. Os entrevistados indicaram ainda outra conseqüência do trabalho desenvolvido pelo gestor: a otimização de processos, o que resulta em qualidade de operação e economia de tempo.

A pesquisa também levantou junto aos executivos uma questão estrutural e hierárquica: a que área da empresa o gestor de viagem está ligado preferencialmente? A área de Compras foi citada por 47% dos entrevistados, RH e Serviços Administrativos por 13% cada. Controladoria, Financeiro e até Presidência equivalem a 27%.

Questionados sobre quanto representam as viagens dentro dos custos totais da empresa, em 40% das companhias entrevistadas, as despesas com esses fornecedores variam de 2% a 5% dos gastos totais. Em uma delas, os gastos com viagens corporativas chegam a atingir perto de 10% do volume total – sem nunca ultrapassar isso. Em 13% delas, os gastos com viagens estão entre a segunda e a terceira maior despesa, perdendo apenas para RH e TI.

Participaram: Acesita, Fiat, Localiza (MG); ABIJCSUD, Abbott, Accenture, Altana Pharma, Banco ABN AMRO Real, Bayer, Bosch, Cadbury Adams, Cargill, Clariant, DaimlerChrysler, Firmenich, Fosfértil, GM, IBM Brasil, KPMG, Localiza, McDonald’s, Natura, Nextel, Novartis, Philips, Produtos Roche, Rigesa, Santander Banespa, Scania, Schering, Siemens, SkyDirectv, StoraEnso, Unibanco, Vivo, WPP-Group, Xerox (SP); GSK, Schlumberger, Telemar (RJ) e SLC, Stemac, Yara Fertilizantes (RS).

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