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18/07/2008 - 08:49

Arco Metropolitano do Rio vai reduzir frete em até 20% e gerar 16 mil empregos

Sete estados serão beneficiados pelo investimento, que vai adicionar R$2 bi ao PIB

O Arco Metropolitano do Riode Janeiro vai reduzir os custos de transporte de mercadorias entre o Porto deItaguaí e sete estados, com percentuais que variam de 2,5% a 20%. O impacto daobra na economia brasileira será de R$ 1,8 bilhão, com 64,1% desse totalconcentrados no setor de construção civil. No longo prazo, o impacto esperadono PIB da área de influência direta é de R$ 2 bilhões. Serão 4.949 empregosgerados na fase de obras e 16 mil no longo prazo.

Essas conclusões estão noestudo “Avaliação dos Impactos Logísticos e Socioeconômicos da Implantação doArco Metropolitano do Rio de Janeiro”, encomendado pelo Sistema Firjan e peloSebrae-RJ ao Centro de Estudos em Logística da Coppead/UFRJ e à TendênciasConsultoria. A íntegra do documento pode ser obtida no site do Sistema Firjan (www.firjan.org.br).

O Arco será composto portrechos de rodovias, alguns por construir, que contornam o município do Rio deJaneiro e atravessam a Baixada Fluminense, evitando o pesado tráfego de eixosviários como a Avenida Brasil e a Ponte Rio-Niterói. A previsão de conclusãodas obras, defendidas pela Firjan desde a década de 1990, é para 2010. O totalinvestido na construção será de R$ 1,12 bilhão, 73,7% aplicados nos trechosonde não há estradas, e o restante em duplicações.

O estudo fez uma análise dosfluxos de importação e exportação de cargas dos portos do Sudeste, cruzandodados de bases oficiais e pesquisa de campo com as empresas, e concluiu que aregião de influência se estende por sete estados. Os quatro do Sudeste teriamuma redução maior no custo do transporte utilizando o Porto de Itaguaí, comdestaque para a região do Vale do Paraíba, tanto no lado do Rio de Janeiroquanto no de São Paulo, onde essa economia poderá chegar a 20%. Outros trêsestados, apesar de mais distantes (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás),ainda teriam uma redução de até 2,5% no frete – percentual que pode significara diferença entre ter um produto competitivo ou não para exportação.

Considerando os produtosmovimentados pelo Porto de Itaguaí e as projeções futuras de crescimento, aeconomia proporcionada pelo Arco Metropolitano poderá ser de 2,1% a 6,4% em2011 e de 0,9% a 2,7% em 2015.

O estudo aponta que o portoé competitivo na movimentação de soja e granéis líquidos, cargas que hoje sãoembarcadas e desembaraçadas em outros locais. O volume adicional captado deoutros portos chegaria, segundo o documento, a 500 mil toneladas a partir de2011.

Durante as obras do ArcoMetropolitano, o estudo calcula uma geração de renda de R$ 1,8 bilhão em todaeconomia brasileira, 64,1% concentrados no setor de construção civil, seguidopor comércio e serviços (6,0%). Os empregos diretos e indiretos nessa faseestão estimados em 4.949, 66% na construção civil e 14,5% no comércio. Mas haverá novas vagas também em mineração, metalurgia, mobiliário, agropecuária,transportes e em outros setores.

Com a rodovia em operação, aestimativa de valor adicionado ao Produto Interno Bruto da área de influênciado Porto de Itaguaí – em especial Rio de Janeiro e Minas Gerais – é de R$ 2bilhões. O aumento na arrecadação de impostos poderá ser de R$ 275 milhões, eno valor exportado, de US$ 38 milhões (aproximadamente R$ 60 milhões). O númerode novos empregos nessa fase é calculado em 16 mil.

O estudo também analisa osimpactos sobre a reordenação do espaço urbano e aponta a possibilidade de umcrescimento populacional de mais de 111 mil pessoas nas proximidades do novoeixo rodoviário, o que vai aumentar a demanda de serviços de infra-estruturabásica.

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