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18/07/2008 - 09:04

Virada em casa coloca Renato Galvão na briga pelo título brasileiro


Atleta da South to South não perde a esperança e vai com tudo para o Rio de Janeiro.

Na linguagem do futebol, o jogo só acaba quando o juiz apita o final. Enquanto a bola estiver rolando, tudo pode acontecer. Saindo do campo e indo para o mar, a situação não é diferente. Sem muita esperança em brigar pelo título, o surfista profissional Renato Galvão encontrou forças no quintal de casa e uma luz no fim do "tubo" acendeu para ele. Somando mil pontos no ranking após a sua vitória na quarta etapa do SuperSurf, na praia de Itamambuca, em Ubatuba (SP), ele passou a ser um dos candidatos ao caneco da temporada.

"Eu buscava um bom resultado, já que não estava aparecendo. Mesmo assim, eu tinha esperança de conseguir. Quando fui para Maresias, desejava isso, mas acabei saindo na mesma fase das outras etapas, ficando em décimo sétimo", conta Galvão, que após a vitória subiu no ranking para a 7ª posição. "Eu nem achava que podia brigar pelo título. Mas depois dessa conquista, tudo se torna ainda mais especial. Saber que eu posso ir para o Rio com chances de ser campeão brasileiro é demais".

O atleta, além de buscar mais uma consagração, vai defender o titulo que conquistou na Cidade Maravilhosa. "Para mim, o pensamento é esse mesmo. Ir para a final e ganhar, porque eu não tenho combinação de resultados". Na luta pelo caneco, 12 surfistas chegam com chances matemáticas. "Eu não tenho outras colocações que possam me ajudar. Pelo contrário, estou buscando conquistar. Tem gente que já tem uma combinação melhor e só precisa correr atrás para troca de resultados".

Para alcançar seu objetivo, ele já traçou um plano. "Eu nem vou ficar pensando muito nisso. Quero ir para lá e dar um gás. Mostrar meu surf e fazer o melhor possível, assim como foi em Itamambuca. Em cada bateria que fui passando, eu sonhava cada vez mais. Se Deus quiser, vou conseguir ser campeão de novo", planeja Renato. "O negócio é se concentrar no campeonato, encarar uma bateria de cada vez. Nunca digo que vou ganhar, não tenho esse pensamento. Acredito que para chegar lá, é preciso passar antes por várias baterias como se fossem vários campeonatos".

No ano passado, Galvão foi para o Rio na mesma condição e acabou vencendo a etapa. "Só me interessava a vitória para brigar pelo título e meu foco foi fazer um bom trabalho para buscar o resultado. Fui passando as baterias, sonhando até chegar na final. Consegui cumprir meu objetivo que era vencer", recorda. Sobre o local da última etapa do SuperSurf, prevista para os dias 24 a 28 de setembro, ele guarda boas recordações. "A Barra da Tijuca é um lugar legal de ótimas ondas, que abrem proporcionando boas manobras. Dá para encaixar um surf naquela onda, que gosto muito. Já tive alguns resultados legais, além do ano passado".

No SuperSurf, ele conquistou seu primeiro título em 2004 e foi vice no ano de 2006. Neste ano, Galvão ainda pode se tornar campeão brasileiro de 2007, e quem sabe, tricampeão. O título da edição passada está sub judice e ainda não foi definido. Jihad Kohdr, campeão da temporada foi punido pela Abrasp com a perda dos pontos da etapa por não ter comparecido a um exame antidoping na ocasião. Desta forma, o título ficou para o vice-líder do ranking, que no momento, está suspenso.

Mundial - Além do circuito brasileiro, Renato Galvão trabalha para ser um dos integrantes da elite mundial e ter a chance de disputar o cobiçado título da Association of Surfing Professionals - ASP. Os caminhos para isso são as etapas do WQS que classifica os 15 melhores do ranking para a edição do WCT de 2009. Com bons resultados no começo do ano, Galvão encara também as competições internacionais. "Eu me programei para obter uma pontuação legal e, graças a Deus, consegui atingir a minha meta. Para este segundo semestre pretendo conquistar os resultados-chave, essenciais para brigar por uma vaga".

Com a oportunidade de realizar seu grande sonho, Galvão parte para as etapas da Europa, Califórnia e Japão. "Meu objetivo com certeza é esse, pois ainda tenho chances e vou correr cinco campeonatos. Os próximos seis meses são os mais importantes do ano. É agora que começa a definição do ranking", diz o atleta que ocupa a 51ª posição no WQS. || www.southtosouth.com.br

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