Capitalização: Rio de Janeiro bate mais um record e fecha maio com faturamento de R$ 387,3 milhões

Estado se mantém na segunda posição do ranking nacional, com 11% de representatividade, e obtém crescimento de 18% frente ao mesmo período de 2007 .

Em continuidade ao constante crescimento dentro da economia brasileira, o mercado de títulos de capitalização atinge, em maio, a marca de R$ 750 milhões de faturamento mensal, o maior registrado até agora pelo segmento, segundo a Fenacap (Federação Nacional de Capitalização). Nos cinco primeiros meses do ano, o setor acumula receita de R$ 3,5 bilhões, 15% acima do apontado no mesmo período de 2007.

Com 11% de representatividade, o Rio de Janeiro ocupa a segunda posição do ranking nacional. No acumulado de janeiro a maio de 2008, o estado fechou faturamento de R$ 387,3 milhões, 18% acima se comparado a 2007. Somente em maio, as cifras chegam a R$ 79,4 milhões, cerca de 26% acima do que o resultante em abril.

Com reservas de R$ 12,5 bilhões totalizadas em maio, 9% superior se comparado ao mesmo mês no ano passado, o mercado pretende aumentar para 0,5% sua participação no PIB brasileiro, cujo índice atual é de 0,3%.

Para a entidade, que congrega as 12 empresas atuantes no mercado, esses resultados expressam a confiança crescente do consumidor nos títulos de capitalização. “Temos como plano estratégico aprimorar as frentes de comunicação do setor, o que possibilitará sua melhor compreensão pela população. Assim, fortalecemos a transparência no relacionamento com os clientes dos produtos”, afirma Ricardo Flores, presidente da Fenacap.

De janeiro a maio deste ano, o setor já apresenta forte expansão, apontando crescimento de 8%. “O mercado de capitalização tende a crescer ainda mais, inclusive por seu posicionamento junto aos consumidores como uma alternativa de guardar dinheiro e não como investimento. Dessa forma, reforçamos o conceito de estímulo ao hábito de poupar”, aponta Hélio Portocarrero, diretor-executivo da Fenacap.

Três estados juntos representam mais de 50% do faturamento acumulado: São Paulo corresponde a 37% da carteira, com R$ 1,2 bilhão, crescimento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado; Rio de Janeiro ficou com a fatia de 11%, R$ 387,3 milhões; e Minas Gerais com 9%, que corresponde a R$ 327,5 milhões.