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Bovespa fecha em alta pelo 6º dia, mas abaixo do recorde

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo conseguiu fechar em alta pelo sexto dia seguido nesta terça-feira, mas abaixo das máximas do dia, à medida que a fraqueza de Wall Street conteve os ganhos do mercado. Para analistas, entretanto, o bom momento da bolsa paulista deve persistir.

"A gente acha que o cenário positivo vai seguir. Uma correção só ocorreria de maneira mais abrupta se houvesse algum motivo para que, por exemplo, o Fed (banco central norte-americano) elevasse o juro", disse Alexandre Sant'Anna, analista de renda variável da ARX Capital Management.

"Enquanto a inflação nos Estados Unidos estiver tranquila, e é esse o cenário com o qual a gente trabalha,...é natural que o mercado não embuta elevação de juros nos Estados Unidos", complementou.

O principal indicador da bolsa paulista encerrou com valorização de 0,14 por cento, a 45.351 pontos. No meio dos negócios, o índice chegou a atingir 45.484 pontos, maior nível da história. O recorde de fechamento permanece em 45.382 pontos, registrado em 2 de janeiro.

A bolsa também teve um forte volume financeiro, 3,68 bilhões de reais, acima das médias diárias dos últimos dois meses, com estrangeiros se destacando tanto na compra quanto na venda. O papel mais negociado, Petrobras caiu 1,57 por cento, pressionando o mercado.

Mas o bom desempenho do setor de siderurgia prevaleceu, diante de recomendações positivas de uma série de corretoras. O setor foi responsável pelas quatro maiores valorizações do Ibovespa. Usiminas, Gerdau, Companhia Siderúrgica Nacional e Gerdau Metalúrgica subiram entre 3,2 e 4 por cento cada.

A Companhia Vale do Rio Doce também contribuiu para a alta da bolsa, ao subir 2,35 por cento.

A decisão da véspera da agência de classificação de risco Fitch de elevar a perspectiva do Brasil deu um pouco de fôlego a investidores, embora analistas não esperem que o país atinja o grau de investimento antes de 2008.

A notícia só ampliou o otimismo gerado pelo Federal Reserve, que na semana passada indicou que o juro norte-americano permanecerá estável nos próximos meses, impulsionando a compra de ativos de risco, como as ações brasileiros.

"Continuamos com uma visão positiva para o mercado brasileiro este ano", afirmou a corretora Unibanco em relatório. A instituição tem preço-alvo de 54.100 pontos para o Ibovespa este ano.

Entre os fatores mencionados pela corretora para isso estão a estabilidade da economia, o cenário de queda de juros e o aumento da confiança e da renda do consumidor, além de baixa possibilidade de uma desaceleração muito acentuada na economia norte-americana. A instituição menciona também o fato de a bolsa brasileira ainda estar barata para os investidores quando comparada a outras bolsas de países emergentes. | Por: Juliana Siqueira/Reuters

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