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23/07/2008 - 11:47

Algumas empresas experientes estão fadadas ao fracasso?

A plenitude é o estágio mais favorável dentro do ciclo de vida das empresas, pois é quando as organizações atingem um equilíbrio de autocontrole e flexibilidade. Nesse momento, elas são Orientadas para Resultados, apresentam sistemas e estruturas organizacionais funcionais, a visão e criatividade institucionalizadas.

Além disso, as empresas satisfazem as necessidades dos clientes; planejam e seguem seus objetivos; superam suas expectativas de desempenho previsivelmente; são capazes, simultaneamente, de manter o crescimento das vendas e o aumento da lucratividade. Inclusive, elas passam a gerar novas organizações.

As empresas na plenitude sabem o que estão fazendo, para onde vão e como chegar lá. São lucrativas, apresentam crescimento e o melhor: sabem dizer por que ganharam, ganham e ganharão dinheiro. No geral, elas têm um orçamento agressivo e a discrepância entre o previsto e o real é tolerável. Possuem a visão e a agressividade de uma empresa que está apenas começando, mas mantém o controle e a previsibilidade da implementação, adquiridos ao longo dos anos de vida.

Uma empresa nessa fase, geralmente não se queixa de problemas de caixa, mas isso não significa que tenha dinheiro sobrando. Nesse período, a escassez de caixa é um acontecimento esperado e possível de ser controlado, e o mesmo vale para o excesso de coisas a fazer. Isso acontece porque se uma organização Plena já estivesse no cume da montanha, só haveria um caminho a seguir: descer.

Estar nessa fase não significa, porém, que a empresa chegou ao seu destino, mas que ainda está em crescimento. É um processo e não um ponto final. O grande desafio da organização Plena é permanecer na Plenitude, reativando seu impulso.

Agora, o grande segredo de uma empresa nesse estágio é saber por que precisa continuar crescendo e como fazer isso, simplesmente porque esse crescimento retrata a vitalidade da organização. Ou seja, sua capacidade de atingir resultados eficientes e eficazes a curto e no longo prazo. Afinal, a vitalidade continua aumentando mesmo depois de a organização deixar a Plenitude.

Esse incremento da sua vitalidade decorre do impulso que foi gerado quando ainda era apenas um sonho de seu empreendedor, posto à prova nos primeiros anos de vida, reativado e institucionalizado ao longo dos anos e que está sendo integralmente capitalizado nessa fase de maior experiência.

Todavia, se a organização Plena não reativar esse impulso, seu espírito empreendedor se arrefecerá. Se ela continuar capitalizando-o ao invés de fomentá-lo, verá baixar a sua taxa de crescimento e, eventualmente, sua vitalidade organizacional acabará estacionando. Assim, ela passará então à fase denominada Estável, que é o término do crescimento e o começo do seu declínio, podendo culminar com o seu fim.

Luiz Fernando Garcia - é consultor especialista em manejo comportamental e empreendedorismo em negócios. É metodologista, empresário, palestrante e autor dos livros "Pessoas de Resultado" e "Gente que faz", da Editora Gente.

Desenvolveu mais de 52 metodologias de foco comportamental, acumulando cerca de 20 mil horas de aplicação nessa modalidade. Uma delas destinada à formação e capacitação de empresários e profissionais que trabalham com negócios, conhecida como GD - Grupo Dirigido de Psicodinâmica em Negócios.

É um dos quatro consultores certificados pelo ONU (Organização das Nações Unidas) para coordenar os seminários e capacitar os coordenadores, facilitadores e trainees do Empretec/Sebrae.

Coordenou a equipe responsável pelo desenvolvimento do T.O.T (Training of Trainers) da metodologia EMPRETEC no Brasil, América Latina e África (ano 2002 / 2003).

Conteudista e responsável técnico pelo projeto de Educação Empreendedora no Ensino Médio-Técnico MEC(Ministério da Educação e Cultura)/Sebrae - 2000, qualificando mais de 12.000 educadores no Brasil, além da certificação Notório Saber em comportamento empreendedor (MEC).

É pioneiro no Brasil, na abordagem de Orientação para Resultados e equipes e empresas e pelo desenvolvimento da metodologia de Manejo Comportamental como no Projeto APL - Arranjos Produtivos Locais para a Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

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