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24/07/2008 - 10:22

A importância do Teste da Orelhinha

Com o exame, é possível fazer o diagnóstico precoce de alterações auditivas.

Todo bebê quando nasce já passa por dois exames de saúde obrigatórios: tipagem sangüínea e teste do pezinho básico. Entretanto, existe um outro exame de extrema importância para o acompanhamento da saúde do bebê: o de Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes, ou Teste da Orelhinha. O exame, que faz o diagnóstico precoce das alterações auditivas de origem coclear, não é obrigatório nas maternidades, mas pode ser requisitado pelos pais. Embora não exista um limite de idade para a realização do Teste da Orelhinha, recomenda-se que o exame seja feito nos primeiros dias de vida, antes da alta hospitalar do recém-nascido. “O Teste da Orelhinha é um exame moderno para o diagnóstico precoce das alterações auditivas nos recém-nascidos, além de ser de fácil aplicação, não-invasivo, seguro e de baixo custo”, explicam as fonoaudiólogas do Hospital Iguaçu, Ana Paula Kochen e Roberta Daroit.

O Teste da Orelhinha identifica deficiências auditivas ou uma alteração precoce na orelha interna. Quando o exame não é realizado e existe uma deficiência auditiva, ocorre um atraso significativo no desenvolvimento da criança, principalmente na aquisição da linguagem. De acordo com as fonoaudiólogas, pesquisas realizadas comprovam que se uma deficiência auditiva for diagnosticada até os 6 meses de idade, a criança com a deficiência terá o mesmo desenvolvimento que uma criança considerada “ouvinte”, sendo importante receber intervenção imediata ao diagnóstico com a participação ativa da família.

Em caso de detecção de alguma deficiência auditiva ou alteração na orelha interna, são sugeridos exames complementares e o recém-nascido é encaminhado para um acompanhamento médico e tratamento adequado. “É necessário reforçar aos pais a importância da realização do Teste da Orelhinha, para que as alterações auditivas possam ser diagnosticadas precocemente, e com isso, diminuir o número de portadores de surdez sem diagnóstico”, ressaltam Ana Paula Kochen e Roberta Daroit.

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