Seguranças de baton

Aumenta o número de mulheres atuando na área de segurança privada.

Quando se fala em segurança privada, logo nos vem à mente a figura de um homem de porte físico grande e “cara fechada”. Realmente, esse ainda é o biotipo clássico da profissão. Porém, assim como em outros setores da sociedade, isso vem mudando rapidamente. Aos poucos, a “força e a cara feia” estão perdendo terreno para a inteligência, a estratégia e o equilíbrio emocional – características que as mulheres têm de sobra. Por isso, é cada vez mais comum encontra-las em postos importantes na área de segurança.

De acordo com o Sindicato dos Empregados em Empresa de Segurança Privada de São Paulo, num ambiente de 50 mil profissionais, a parcela feminina é de 2%, um índice ainda baixo, mas que vem crescendo em ritmo acelerado. Isso ocorre por que as mulheres além de possuírem um perfil de disciplina relevante para a função, agem com sensibilidade e prudência.

Um outro motivo pelo aumento no número das profissionais, é o crescimento das queixas por constrangimento. Muitas vezes mulheres abordadas por seguranças masculinos acabavam por se sentirem constrangidas.

Um grande exemplo de atuação feminina é a profissional Maira Paiva do Grupo Gocil. Ela é chefia a equipe de treinamento geral, ou seja, instrução de tiros, comportamento, primeiros socorros dando treinamento diariamente a vigilantes que atuam nas mais diversas áreas, uma função que deixa qualquer homem tremendo. Os profissionais treinados por Maira são submetidos à pressão extrema para aperfeiçoamento técnico e qualificação