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Telefônica quer popularizar mercado de TV paga no Brasil e planeja investir R$ 15 bi nos próximos quatro anos

Brasilia- A Telefônica quer levar a TV por assinatura para o mercado de baixa renda do Brasil, como parte do esforço para oferecer uma variedade de serviços no país, afirmou o presidente da filial brasileira da companhia espanhola, Antônio Carlos Valente.

"Queremos popularizar a TV paga no Brasil", disse o executivo em entrevista a jornalistas dia 7 de fevereiro. "As companhias telefônicas no Brasil têm expertise em levar serviços para todos os setores da sociedade, o que não está acontecendo com a TV paga", acrescentou.

A Telefônica aguarda posição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a compra de parte da operadora de TV por assinatura TVA, do grupo Abril, que tem 320 mil assinantes de televisão paga e mais 60 mil de Internet rápida.

Separadamente, a Telefônica está esperando aprovação da Anatel para uma licença de televisão por satélite. A companhia já oferece serviços de TV por satélite no interior de São Paulo por meio da parceria com a empresa DTHi.

A iniciativa da gigante espanhola no mercado de TV paga do Brasil sofre oposição de empresas do setor, como a Net Serviços, que afirmam que a entrada das companhias de telefonia no segmento vai minar competição por gerar concentração de empresas.

Apesar do mercado de telecomunicações do Brasil ser muito "maduro", Valente espera que o faturamento da indústria cresça a um ritmo anual de 4 a 5 por cento nos próximos anos.

Ele afirmou que a TV por assinatura na América Latina não está bem explorada porque as operadoras têm concentrado esforços no mercado de alta renda.

Enquanto o número de usuários de telefones celulares no país ultrapassa os 100 milhões, somente 4 milhões de pessoas assinam serviços de TV paga.

Valente disse que a Telefônica adotará estratégia de preços flexíveis. A operação em parceira com a DTHi cobra mensalidade de cerca de 40 reais por um pacote básico de canais, quase metade do preço de operadoras rivais.

O executivo, que já integrou a cúpula da Anatel, citou o sucesso da Telefónica em ampliar a base de assinantes de TV paga no Peru e no Chile. A estratégia da companhia é adquirir canais de distribuição que melhor atendam o mercado para oferecer pacotes de serviços de telefonia, transmissão de dados e vídeo.

"O mercado quer esta oferta de produto integrado e você pode usar várias tecnologias para alcançá-lo", disse Valente.

A empresa ainda aposta na telefonia fixa tradicional, menos lucrativa. "Ainda há excelentes oportunidades para todos os serviços de linha fixa", disse o executivo, citando planos de ofertas de linhas com descontos para as classes de baixa renda.|Por: Raymond Colitt/Reuters.

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