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25/07/2008 - 13:05

Marca própria é alternativa à alta dos alimentos

Produtos podem custar até 20% menos que as marcas líderes, sendo uma ótima opção, com a mesma qualidade, em tempos de inflação crescente. Repasse de custos para o consumidor ocorre de forma menos agressiva em itens de marca própria, explica a Abmapro, a associação do setor. Em 2007, a participação das marcas próprias nas vendas dos supermercados cresceu 27,3%, de acordo com pesquisa da Nielsen

O fantasma da inflação está de volta e obriga os brasileiros a adequarem o salário aos gastos com as compras nos supermercados. Com a diminuição do poder aquisitivo, o consumidor tem três opções para contornar os aumentos: comprar menos, substituir produtos ou ainda procurar por ofertas e preços menores.

Nesse cenário, os artigos de marca própria têm se tornado uma ótima alternativa, já que podem custar até 20% menos que as marcas líderes e apresentam a mesma qualidade. “Eles oferecem uma oportunidade de economia, por não trazerem embutido no preço altos gastos com mídia ou marketing, e têm por trás o aval de qualidade de uma bandeira de supermercado”, afirma Neide Montesano, presidente da Abmapro – Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (www.abmapro.org.br).

Ao trocar uma cesta básica de produtos de marcas tradicionais por uma composta apenas por itens de marca própria, o consumidor levará para casa a mesma qualidade, sem deixar nenhuma mercadoria fora do carrinho. É a chamada “lei do preço comparado”, ou seja, o aumento dos preços dos insumos atinge toda a cadeia, mas a relação de diferença no valor entre os de marca própria e os de marcas líderes se mantém, apresentando-se como uma excelente opção de compra. “Em decorrência do aumento do volume das vendas de marca própria nos últimos anos, os fornecedores conseguiram adquirir uma capacidade de negociação que permite repassar os custos de uma forma menos agressiva”, explica a presidente da Abmapro.

De fato, pesquisas recentes comprovam que a marca própria ocupa cada vez mais espaço no mercado do País e, muito tempo antes da alta dos índices de inflação, eles já eram uma alternativa aprovada pelo brasileiro. Apenas em 2007, de acordo estudo da Abras, realizado em parceria com a Nielsen, as marcas próprias aumentaram a participação nas vendas dos supermercados em 27,3%.

Para este ano, a Abmapro estima que o setor deva crescer 20%, no mínimo (leia mais no portal da Abmapro). “Marca própria já é uma realidade há muito tempo no exterior e, no Brasil, vem conquistando cada vez mais participação nas vendas de todo o varejo”, diz Neide. De acordo com pesquisa divulgada há pouco pela entidade norte-americana Private Label Manufacturers Association (PLMA), os países europeus que registram maior participação no faturamento, em volume, são Suíça (54%), Reino Unido (43%), Bélgica (42%) e Alemanha (40%).

Marca Própria no Brasil e no mundo: De acordo com o 13º Estudo Nielsen de Marca Própria, divulgado em setembro de 2007, o Wal-Mart era a rede com maior número de itens (12.726), o Grupo Pão de Açúcar vinha em seguida (7.704) e o Carrefour ocupava a terceira posição, com 5.779 artigos.

De acordo com estudo da Abras, em parceria com a Nielsen, divulgado em abril de 2008, as marcas próprias ampliaram em 27,3% a participação nas vendas do setor supermercadista, alcançando 7% do total do faturamento registrado em 2007. Pesquisa da Private Label Manufacturers Association (PLMA) mostra a participação nas vendas, em volume, das marcas próprias no varejo europeu em 2007. A relação dos principais:Suíça: 54% | Reino Unido: 43% | Bélgica: 42% | Alemanha: 40% | Espanha: 34% | Eslováquia: 33% | França: 32% | Portugal: 31% . (www.abmapro.org.br).

A Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização, fundada em 2006, reúne dezenas de empresas, de diferentes segmentos de mercado e formatos de negócios, de prestadoras de serviços e indústrias, inclusive as de terceirização, a canais de vendas, desde o varejo até atacadistas e distribuidores.

A missão da associação é informar e orientar os empresários, bem como os consumidores brasileiros e a comunidade acadêmica, sobre as vantagens do fenômeno “private label”, cujos produtos e serviços conquistam cada vez mais participação nas vendas do mercado varejista.

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