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26/07/2008 - 10:32

Rolls-Royce Group plc atinge vendas de £4.049 milhões nos resultados provisórios de 2008


Os destaques do Grupo ficam por conta da caderneta de encomendas que cresceu 17%, para £53,5 bilhões (ao final de 2007: £45,9 bilhões). | As vendas do Grupo aumentaram para £4.049 milhões, um saltao nas vendas de 12%, para £4.211 milhões, receitas de serviços aumentaram 12%, para £2.242, representando 53% das vendas do Grupo, lucro antes da taxação aumentou para £410 milhões, um aumento de 8%, lucro antes da taxação foi de £389 milhões (primeiro semestre de 2007: £377 milhões), caixa líquido médio de £265 milhões (primeiro semestre de 2007: £373 milhões), fluxo de saída de caixa de £44 milhões (primeiro semestre de 2007: fluxo de entrada de caixa de £61 milhões, antes da injeção especial de £132 milhões nos esquemas de pensão no Reino Unido) e pagamento provisório para acionistas de 5.72 pence por ação.

“Obtivemos um conjunto forte de resultados na primeira metade do ano. Ao longo da última década, a Rolls-Royce seguiu uma estratégia consistente que criou uma empresa global de sistemas de energia com um amplo e diversificado portfólio de produtos e serviços”.

“A juventude, escala e diversidade geográfica de nossa base instalada Aeroespacial Civil, juntamente com nosso amplo portfólio, ajudarão a diminuir as conseqüências de condições incertas na indústria de transporte aéreo. Nossos outros negócios estão cada vez mais sólidos e se desempenhando bem.

“Estamos confiantes que continuaremos a apresentar crescimento lucrativo e fluxo de caixa positivo ao final do ano.”, declarou Sir John Rose, CEO da Rolls-Roycel.

Perfil do Grupo - A Rolls-Royce teve grande progresso na primeira metade de 2008, mais uma vez aumentando tanto o lucro como os ganhos por ação.

A caderneta de encomendas do grupo aumentou em £7,6 bilhões, chegando a £53.5 bilhões, ampliando ainda mais a perspectivas de receitas futuras. O perfil da caderneta de encomendas continua a ser cada vez mais internacional. com os crescentes mercados da Ásia e do Oriente Médio agora sendo responsáveis por mais de 40 por cento do total.

As vendas no período aumentaram em 12%, para £4.211 milhões e as vendas pós-comercialização também aumentaram em 12%.

O lucro antes da aplicação das taxas aumentou em 8%, para £410 milhões. Esse aumento em lucratividade foi obtido após o impacto de uma deterioração adicional de 5% na taxa cambial do dólar americano, dos aumentos nos custos de energia e “commodities” e de um aumento de £36 bilhões nos custos de reestruturação. O aumento da despesa para reestruturação foi devido principalmente ao programa, anunciado em janeiro, para reduzir em 2.300 pessoas o número de funcionários trabalhando em funções de apoio. Além disso, uma despesa singular de £16 milhões foi absorvida no negócio civil.

Ao final do primeiro semestre, o livro de “hedges” registrava US$ 9,1 milhões, com uma cotação cambial média de 1,87 dólares americanos para uma libra, uma deterioração de quatro centavos desde o início de 2008. Para o ano de 2008 como um todo, o Grupo continua a prever uma deterioração no valor obtido entre seis a oito centavos em relação a 2007, com um custo adicional para o Grupo de cerca de £100 milhões ao longo de todo o ano.

A estratégia consistente seguida pelo Grupo ao longo de muitos anos criou uma empresa de sistemas de energia solidamente estabelecida. A amplitude, diversificação e conteúdo do portfólio de negócios e produtos do Grupo, o acesso a mercados globais, uma base instalada crescente, a expansão do negócio de serviços pós-venda do Grupo e a força do balanço colocam a Rolls-Royce em boa posição para enfrentar os desafios do atual ambiente econômico.

A atividade no negócio Aeroespacial Civil do Grupo fortemente no primeiro semestre, a despeito do impacto das pressões econômicas globais e dos crescentes preços dos combustíveis na indústria da aviação civil. As receitas de serviços aumentaram em 10%, para £1.322 milhões no primeiro semestre e a caderneta de encomendas em 17%, para £41,2 bilhões.

A demanda por aeronaves de fuselagem larga permaneceu forte e a Rolls-Royce tem agora uma fatia mercado de 50% nesse setor. Os programas no mercado de jatos executivos continuaram a vender bem, com 191 entregas na primeira metade do ano, um crescimento de 4%. O bem sucedido lançamento do Gulfstream G650, impulsionado pela Rolls-Royce, amplia a presença do grupo nesse setor e atraiu uma resposta positiva por parte do mercado.

A indústria de aviação civil não ficará imune aos efeitos dos elevados preços do petróleo, à descendência econômica e às limitações de financiamento. Entretanto, o impacto no negócio Aeroespacial Civil deverá ser mitigado por uma série de fatores:

· Os setores, fuselagem larga e corporativos, que juntos são responsáveis por mais de 75% das receitas de equipamento Aeroespacial Civil original, continuam a ser elásticos. Os atrasos nos programas do Airbus A380 e do Boeing 787 reduziram a capacidade planejada no setor de fuselagem larga em cerca de 300 aviões ao longo dos próximos três anos e causaram uma demanda mais firme pelos produtos de fuselagem larga existentes.

· A relativa juventude e eficiência em termos de combustível da base instalada da Rolls-Royce, com uma idade média de oito anos, torna menos provável que os aviões impulsionados pela Rolls-Royce sejam mantidos no solo do que outros aviões, mais velhos e menos eficientes. A maioria das retiradas de serviço anunciadas até o presente se refere a aviões de fuselagem estreita com mais de 20 anos de idade. No setor de fuselagem estreita, a participação efetiva da Rolls-Royce é de menos de 10% do mercado da geração atual, e menos de 10% da frota de fuselagem estreita da Rolls-Royce tem mais de vinte anos de idade.

· A escala e a diversidade da base instalada da Rolls-Royce, com o número de motores Rolls-Royce tendo crescido 75% ao longo dos últimos dez anos, e com 462 motores adicionais sido entregues no primeiro semestre de 2008, continuarão a apoiar o crescimento em receitas pós-venda.

O negócio Marítimo está se beneficiando de elevados níveis de atividade no setor de petróleo e gás e experimentou um semestre muito forte, com a caderneta de encomendas aumentando em 17%. A indústria de petróleo está investindo cada vez mais em águas profundas e exploração e desenvolvimento “offshore”, bem como em sistemas de compressão e transporte, que geram demandas para embarcações e equipamento feitos sob medida para especificações rigorosas. Essa atividade está abrindo novas oportunidades para o setor Marítimo em termos de fornecimento de projetos de navios “offshore” e seu equipamento.

O setor Aeroespacial Militar continua a se beneficiar da forte demanda americana, agora responsável por aproximadamente 45% de suas receitas. O negócio manteve sua liderança no setor de transporte militar, onde a série de motores AE conseguiu forte progresso. O programa usa o mesmo núcleo e instalações de produção para uma ampla faixa de aplicações no setor de transporte, incluindo o C-130J, o C-27J, V-22 Osprey TiltRotor e o Veículo Aéreo Não Tripulado Global Hawk. Essas aplicações gerarão um crescimento significativo em entregas de motores na segunda metade de 2008 e mais além, com o C-130J e o V-22 por si só devendo gerar entregas de cerca de 160 motores por ano ao longo dos próximos anos.

O setor de Energia também está se beneficiando do crescimento da demanda mundial no segmento de produção de petróleo e gás, impulsionado por custos mais altos do petróleo, e no mercado terrestre de geração de energia, devido à necessidade de maior capacidade de pico. Isso está abrindo novas oportunidades para o negócio, no fornecimento de turbinas a gás e compressores para linhas de dutos terrestres e submarinos, bem como para geração de energia em plataformas e embarcações FPSO (Floating Production, Storage and Offloading, ou seja, Produção, Armazenagem e Descarga Flutuantes).

O balanço é robusto, com o Grupo desfrutando de uma posição forte de caixa e de crédito. Isso possibilita ao Grupo se engajar em compromissos de longo prazo, perseguir oportunidades de investimento à medida que elas apareçam e lidar a curto prazo com quaisquer conseqüências do ambiente econômico atual. As mudanças, em 2007, nos esquemas definidos de pensões de benefícios do Grupo, incluindo uma injeção de caixa de £500 milhões e uma realocação de investimentos, significativamente reduziram a volatibilidade nas necessidades de disponibilidade de fundos.

Na primeira metade do ano o Grupo teve uma saída de caixa de £44 milhões (primeiro semestre de 2007: fluxo de entrada de caixa de £61 milhões, antes da injeção especial de £132 milhões nos esquemas de pensão do Reino Unido), devida a uma série de fatores, incluindo os custos de reestruturação e um estoque maior. Entretanto, o Grupo continua a esperar ao longo do ano completo um fluxo de caixa positivo. Ao longo do período, o caixa líquido médio caiu £108 milhões, para £265 milhões, refletindo primariamente o momento da injeção de caixa no fundo de pensão, ao final de 2007.

Os ganhos por ação aumentaram 9%, para 17.15p por ação (primeira metade de 2007: 15.72p por ação). Os ganhos básicos por ação foram de 16.22p (primeira metade de 2007: 17.12p).

Desenvolvimentos - A Rolls-Royce está bem posicionada para continuar a desenvolver seus negócios e está investindo em novos programas. Em março lançou o BR725, único motor do novo jato executivo da Gulfstream, o G650, e está objetivando um mercado para o motor no valor aproximado de US$14 bilhões. Também em março, o Grupo anunciou que o motor para helicópteros RR300, destinado ao R66 da Robinson Helicopters, tinha recebido o Certificado de Tipo de Produção da Federal Aviation Authority (FAA), tornando-se o primeiro motor a ser produzido pela nova linha de montagem de motores pequenos do Grupo, em Indianápolis. Esses dois programas de motores demonstram como o Grupo continuou a expandir seu portfólio de produtos.

Desde o lançamento em julho de 2006 do Airbus A350-XWB — para o qual o Trent XWB é atualmente o único motor —, até o momento, foram recebidas encomendas firmes para mais de 700 motores. O motor visa um setor de mercado estimado em US$186 bilhões ao longo dos próximos 20 anos.

Também aconteceram significativos desenvolvimentos nos setores Marítimos e de Energia. O Grupo continuou a desenvolver sua capacidade marítima e este mês anunciou sua intenção de adquirir a Scandinavian Electric Holdings, uma fornecedora de pacotes para sistemas de propulsão diesel-elétrica. A Rolls-Royce está também particularmente bem posicionada para responder ao crescente interesse no impacto ambiental da navegação. Está desenvolvendo versões adicionais de seu bem sucedido motor a gás Bergen, para responder ao impacto das cada vez mais exigentes restrições ambientais.

O Grupo também está procurando ampliar o seu portfólio de Energia para atender a novas oportunidades em termos de energia nuclear para fins civis e energia distribuída. Em julho, foi anunciada a reestruturação de seu negócio nuclear, para a aplicação da capacitação existente da Rolls-Royce ao crescente mercado nuclear civil, estimado para atingir, em 15 anos, o nível de até £50 bilhões por ano. Em março, o Grupo adquiriu 23.5% da TGL, uma empresa privada que desenvolve uma capacidade de geração de energia com base nas marés.

Sob uma perspectiva mais ampla, o Grupo manteve seu compromisso com pesquisa de desenvolvimento (P&D). O investimento em P&D financiado pelo grupo na primeira metade do ano foi de £222 milhões, ou quais 5.3% das vendas do Grupo. Cerca de dois terços deste investimento é devotado ao melhoramento do desempenho ambiental dos produtos do Grupo.

O Grupo continuou a expandir sua presença global a reforçar seu desempenho operacional. Em Cingapura, teve lugar o início das obras para a construção da nova instalação de montagem e testes de motores comerciais de grande porte, que o Grupo anunciara em 2007. Também em desenvolvimento está Crosspointe, uma nova instalação de fabricação, montagem e ensaios na Comunidade de Virgínia, nos Estados Unidos.

Foi realizado bom progresso com o programa, anunciado em janeiro, para reduzir em 2.300 pessoas o número de funcionários trabalhando em áreas de apoio. Até o presente, cerca de 1.900 funcionárias deixaram a Rolls-Royce. O Grupo espera que o programa seja completado ao final de 2008 e que seja autofinanciável ainda esse ano. Enquanto isso, a Rolls-Royce continuou a recrutar mão de obra em áreas operacionais e também mantém seus programas de aprendizes e graduados.

Perspectivas - Ao longo da última década, a Rolls-Royce seguiu uma estratégia consistente, que criou uma empresa global de sistemas de energia com um amplo e diversificado portfólio de produtos e serviços. Estamos confiantes que continuaremos a ter crescimento lucrativo e fluxo de caixa positivo para o ano completo.

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