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26/07/2008 - 10:39

Consumo de café cresce 30% no inverno


Sabores diferenciados, ações de marketing, drinks quentes e serviço de baristas são apostas das empresas para conquistar clientes na estação fria.

A queda das temperaturas na capital já se reflete no aumento do consumo de café. Bares, restaurantes, cafeterias e empresários do setor registram crescimento de cerca de 30% nas vendas do grão e da bebida. Para acompanhar a demanda, a marca Villa Café - indústria de café espresso em grãos e saches – localizada em Belo Horizonte, Minas Gerais, ampliou seu quadro de funcionários em 15%. A empresa, que já comercializa mensalmente 60 mil sachês de café espresso para máquinas, prevê o incremento de 25% no faturamento durante o inverno.

“Apostamos em estratégias de marketing e fidelização para estimular as vendas de nossos clientes. Prestamos assessoria para que o café seja comercializado com a mais alta qualidade e promovemos cursos de capacitação de baristas. Além disso, oferecemos receitas de drinks quentes e desenvolvemos uma linha de espresso nos sabores menta e caramelo, um grande diferencial para o paladar no inverno”, afirma o diretor da indústria, Rafael Duarte.

Já o Café Bistrô Santa Sophia, localizado no bairro de Lourdes, também na capital mineira, registrou um crescimento de mais de 50%. Segundo a empresária Magda Dias Leite, a divisão de vendas na cafeteria configura 50% para o espresso, 40% capuccino e 10% chocolate quente. “Estamos em uma época do ano na qual o faturamento esquenta na proporção inversa à queda da temperatura. Já ampliamos nossos estoques e ainda esperamos incremento dos pedidos de opções como o chocolate”.

No ranking mundial de consumo da bebida, o Brasil é o vice-colocado atrás somente dos EUA, de acordo o Ministério da Agricultura. O café é a segunda bebida mais ingerida por 94% dos brasileiros acima de 15 anos, perdendo apenas para a água. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), cada brasileiro bebe, em média, 74 litros de café por ano. A previsão da entidade para o consumo de café em 2008 é de 18,1 milhões de sacas. O número em 2007 foi de 17,1 milhões de sacas. Essa ampliação é explicada pela melhoria contínua da qualidade, pela qualificação das casas de café, pela consolidação do mercado de grãos tipo gourmet, pelo crescimento do consumo fora do lar e pelo reconhecimento dos aspectos benéficos pela comunidade médica.

Segundo Duarte, o Villa Café chegou e cresceu no mercado ocupando um nicho pouco explorado. “Direcionamos nosso foco não somente para os bares e restaurantes, mas também para as lojas de shoppings, escritórios, grandes empresas e consultórios. O brasileiro aprecia um bom café em qualquer ocasião ou local, seja em casa, no restaurante ou numa sala de espera de consultório médico”, explica. No mercado desde 2007, a marca já possui mais de 400 clientes em Minas Gerais, São Paulo e sul do Brasil. O Villa Café foi criado a partir de pesquisas de mercado que revelaram que o mineiro demandava um espresso diferenciado, sem o amargor acentuado do tradicional, mas com a qualidade de um gourmet.

O Bistrô Santa Sophia também produz e comercializa o próprio grão (para expresso) e o pó (para coador). Magda reforça que registrou, ainda, o aumento das vendas do café em pó para os clientes que preparam a bebida em casa. “Já em maio batemos o crescimento registrado no primeiro semestre do ano passado”, conclui a empresária.

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