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26/07/2008 - 11:27

Congresso nós podemos paraná discute investimento privado na educação

Os recursos e os resultados do investimento serão apresentados no encontro, que acontece de 06 a 09 de agosto, em Curitiba. A realização é do Movimento Nós Podemos Paraná, articulado pelo Sistema FIEP.

A maior parte dos recursos que as empresas destinam a projetos sociais vai para a educação, segundo pesquisa do Grupo de Instituições, Estudos e Empresas (GIFE). A pesquisa revela que 83% dos associados à entidade investem em projetos educacionais. Os recursos e o resultado deste investimento serão a tônica de uma mesa redonda durante o 1º Congresso Nós Podemos Paraná, que acontece de 06 a 09 de agosto, no Cietep, em Curitiba. O tema geral do evento é Educação para a Sustentabilidade.

O Congresso é realizado pelo Movimento Nós Podemos Paraná, que é articulado pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), e acontece junto com a 7ª Mostra de Ação Voluntária – Cidadania e Responsabilidade Social. As inscrições para o Congresso e Mostra podem ser feitas no site www.mostradeacaovoluntaria.org.br.

De acordo com o gerente de projetos do GIFE, Fernando Nogueira, o investimento social por parte das empresas se dá através de financiamento de projetos de terceiros, execução de projetos próprios, ou as duas opções. “Os investimentos feitos em educação pelos associados do Gife beneficiam direta ou indiretamente 4 milhões de pessoas e 52 entidades em todo o Brasil”, informa Nogueira. Segundo ele, as principais faixas atendidas são crianças e adolescentes de 7 a 14 anos e de 15 a 17 anos.

Nogueira ressalta que a atuação se dá em quatro grandes áreas: educação regular – melhoria da escola, capacitação dos professores; atividades extracurriculares; apoio à atividade de educação não regular e apoio à família e alunos. “A maioria dos projetos destina-se à capacitação de professores, produção de material didático, reforma e manutenção dos ambientes escolares e atividades com arte e educação”, diz.

“O montante investido em educação é muito grande. Isso demonstra uma preocupação do setor privado em trabalhar em projetos mais profundos”, afirma a gerente de projetos sociais da Fundação Bunge, Cláudia Calais. A Fundação Bunge, criada em 1955, desenvolve todas as ações sociais corporativas das empresas Bunge no Brasil. Tem como foco de atuação a área de educação.

A gerente ressalta, entretanto, que só o investimento privado não é o suficiente. “A educação tem que ser política de estado, não de governo. O grande problema hoje é que quando os projetos começam a dar resultado, muda o governo e volta-se à estaca zero. Não há um acompanhamento.”

Para Claudia, o grande desafio está relacionado à qualidade do ensino e não ao acesso. Ela acredita que a qualidade está relacionada a três fatores: política de estado, investimento e gestão. “Não basta ter os recursos, é preciso saber aplicá-los, e isso se faz com gestão participativa”, afirma.|www.fiepr.org.br

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