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Para CNI, crescimento é prioridade na Agenda Legislativa da Indústria 2007

Brasília – As iniciativas que tenham impacto efetivo no crescimento da economia terão prioridade na Agenda Legislativa 2007, que está sendo elaborada nos dias 6 e 7 de fevereiro, por representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), das Federações das Indústrias dos Estados, Associações Setoriais e parlamentares, durante o Seminário RedIndústria, na sede da CNI, em Brasília. “Essa oportunidade nos foi sinalizada com o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que será implementado a partir da aprovação de um conjunto de medidas provisórias e de mensagens do poder executivo”, afirmou o presidente da confederação, Armando Monteiro Neto.

A Agenda Legislativa 2007 definirá a posição da indústria perante os temas que interessam as atividades produtivas e as propostas legislativas que a afeta. “Nossas agendas têm sido muito bem recebidas pelo congresso, sobretudo porque se descolam de uma visão meramente corporativa para alcançar a dimensão de um interesse mais amplo do país”, afirmou Monteiro Neto.

Segundo ele, a ação qualificada do Sistema Indústria tem ganhado espaço e se fortalecido. “Na medida em que atuamos de forma transparente, com a presença no debate público, deixamos claro que a nossa agenda é parte da agenda do país e não algo particularista ou corporativo”, reforçou. Para o presidente da CNI, o PAC explicita uma agenda pró-crescimento e ajudará o governo a alcançar objetivos importantes. “No entanto, nós sabemos que o processo de aceleração e a elevação da taxa de investimento terão que vir necessariamente do setor privado, da expansão do investimento privado. Nesse sentido, o Brasil precisa criar um ambiente mais favorável a partir da definição de marcos regulatórios e medidas de estímulo”, defendeu.

Monteiro Neto citou a importância de retomar as cobranças em torno das reformas estruturais para superar os gargalos existentes no país. Disse ainda que o Sistema Indústria dará uma contribuição importante para o debate. O presidente da CNI reafirmou a necessidade de conter o gasto público corrente. “As medidas de contenção na área fiscal foram muito tímidas. Nós vivemos a ameaça concreta de que o gasto corrente possa subtrair a capacidade de investimento do setor público. Se continuarmos nessa trajetória dificilmente o poder público recuperará a capacidade de investimento nos próximos anos”, disse.

Nesse sentido, o presidente da Comissão Assuntos Legislativos (Coal) da CNI, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, disse que há uma aparente ausência de vontade política do governo em retomar as reformas. “Atribuir ou delegar a iniciativa de tais reformas à sociedade e ao Congresso Nacional pode parecer atitude muito democrática, mas demonstra certa falta de aptidão para congregar em torno de si as reformas que fortaleçam o regime democrático”, definiu Moreira Ferreira.

Para ele, o momento atual é importante porque caberá ao empresariado apontar a direção que deve ser a escolhida. “E como caminhar nela para que o país possa efetivamente acelerar o ritmo de crescimento, retirando obstáculos que a dificultam, atingindo novos patamares de desenvolvimento social, econômico e humano”, afirmou Moreira Ferreira.

O presidente da Coal da CNI disse ainda que a Agenda Legislativa 2007 será de suma importância uma vez que possui uma repercussão cada vez maior, sobretudo no legislativo. “Tudo concorre para a criação de um ambiente de investimento e desenvolvimento da atividade produtiva. Assim, não pode e não deve o empresariado industrial, responsável pela organização e utilização dos meios de produção, deixar de preocupar-se e ocupar-se com essa ampla gama de assuntos sob pena de ver prejudicada suas atividades”, concluiu Moreira Ferreira.| Por: CNI

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