Ministro do Turismo apresenta resultados do Prodetur ao BID

Do total de US$ 1 Bilhão disponível, quase 50% já tem destinação garantida; 21 estados já apresentaram suas cartas-consulta pleiteando recursos do programa do Mtur.

O ministro do Turismo, Luiz Barretto, apresentou nesta terça-feira (28), em Recife (PE), ao presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luiz Moreno, os resultados alcançados até o momento com o Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur). Do total de US$ 1 bilhão disponíveis para estados e municípios, US$ 500 milhões já estão com destinação garantida. “Nossa expectativa é de que até setembro, ou no máximo dezembro, todo o valor do Prodetur já tenha se esgotado”, afirmou o ministro do Turismo.

O primeiro passo para um estado ou município, com mais de um milhão de habitantes, solicitar recursos do Prodetur é apresentar uma carta consulta ao Ministério do Turismo. Isso já foi feito por 21 estados. Depois, é necessário conseguir a aprovação da transação no Cofiex, conselho vinculado ao Ministério do Planejamento. Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo já obtiveram essa aprovação. As solicitações desses estados somam US$ 367 milhões.

Para a próxima reunião da Cofiex (prevista para setembro de 2008), a expectativa é de que as cartas-consulta de outros seis estados (GO, PA, MS, PI, AP, PB e PR), além da segunda carta-consulta do Ceará, sejam aprovadas totalizando mais US$ 487 milhões em financiamento aprovados. Outros quatro estados (TO, SE, AL e RR) e o município de Goiânia (GO) estão com suas propostas em fase de finalização e deverão apresentá-las em breve, totalizando mais US$ 435 milhões em solicitações.

Para o ministro Luiz Barretto, o Prodetur Nacional vai proporcionar a estruturação de vários destinos turísticos, principalmente na região Nordeste. “Além da obras de infra-estrutura, pode-se notar o desenvolvimento da gestão pública da atividade turística por meio de diagnósticos e planos que orientam as políticas públicas de turismo, bem como os investimentos privados”.