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Brasil discute acordo multilateral na área de biocombustíveis

Brasília - O subsecretário-geral de Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Antônio Patriota, anunciou dia 7 de fevereiro, que até o final do mês Brasil, Estados Unidos, China, Índia, África do Sul e representante da União Européia se reunirão para discutir cooperação multilateral na área de biocombustíveis.

De acordo com o embaixador, os países já estão elaborando um documento sobre um padrão comum para a fabricação de etanol, que deverá ser lançado em breve. “O padrão sobre etanol é justamente um dos assuntos que unem esses países em uma causa comum de fato. O debate sobre esse tema avançará sim, ainda este ano”, explicou.

Patriota se reuniu com o secretário de Estado de Assuntos Políticos dos Estados Unidos, Nicholas Burns, para tratar, entre outros temas, de um acordo na área de biocombustíveis. Apesar do fim das barreiras à importação pelos americanos do álcool brasileiro não ter sido debatido, o secretário disse que pretende estreitar relações com o Brasil nessa área.

“Nós temos muitas pesquisas nos Estados Unidos sobre o uso de etanol. O que nós queremos é cooperar com o Brasil. Nós queremos estar com o Brasil’, afirmou Burns. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, informou que conversou com Nicholas Burns sobre a possibilidade de cooperação com os Estados Unidos para a fabricação do etanol, que atualmente produz o produto a partir do milho.

“Chamei atenção para o fato de que tem que ser uma cooperação bem estruturada para não ser uma coisa dispersa. Pode significar cooperação na área de tecnologia. Obviamente, na cana-de-açúcar, nós somos muito desenvolvidos, mas eles estão desenvolvendo também na área de celulose”, disse o chanceler brasileiro.

Amorim disse também que os Estados Unidos demonstraram interesse na criação de um mercado global de etanol. “Acho que seria bom para os Estados Unidos, do ponto de vista da energia, facilitar ao máximo o comércio de etanol”.

Para o ministro, os Estados Unidos deveriam “tratar o etanol como uma commodity energética mais do que como um produto agrícola”.

Celso Amorim ressaltou, porém, a necessidade de que esse mercado global para o comércio de etanol atue “da maneira mais econômica possível, menos poluente possível, e que utilize melhor os recursos naturais”.

Atualmente Brasil e Estados Unidos são responsáveis por mais de 70% da produção mundial de álcool, com 35 bilhões de litros por safra. | Por: Érica Santana /ABr

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