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31/07/2008 - 13:17

Puxado pela geração, Ebitda da EDP Energias do Brasil sobe para R$ 323,4 milhões no 2º trimestre de 2008


Gastos gerenciáveis consolidados reduzem 15,9% em relação ao 2º trimestre de 2007.

A EDP Energias do Brasil, empresa do Grupo Energias de Portugal, registrou no segundo trimestre de 2008 um EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 323,4 milhões, um aumento de 3,8% em relação ao segundo trimestre de 2007. O destaque ficou com o EBITDA da geração, que atingiu R$ 117,5 milhões no período, um crescimento de 19% em relação ao 2T07.

A Receita Líquida Consolidada atingiu R$ 1,203 bilhão, 3,9% superior em relação ao segundo trimestre de 2007. Os gastos gerenciáveis, excluindo a depreciação e amortização, apresentaram redução de 15,9% em relação ao 2T07.

Os destaques do período: . Volume de energia vendida pela geração no 2T08 foi de 1.428 GWh, 9,0% superior ao 2T07.

. O volume de energia distribuída no 2T08 foi de 6.444 GWh, 2,8% maior do que o volume registrado no 2T07.

. A receita líquida consolidada totalizou R$ 1,203 bilhão no 2T08, 3,9% acima do 2T07, devido principalmente ao crescimento dos volumes de energia vendida e elevação do preços médios praticados na geração.

. Os gastos gerenciáveis consolidados, excluindo depreciação e amortização, diminuíram 15,9% em relação ao 2T07, com destaque para a redução das contas de Provisões e Outros.

. O EBITDA do 2T08 alcançou R$ 323,4 milhões, aumento de 3,8% em relação ao 2T07. Merece destaque o crescimento de 19,0% no EBITDA da geração, que atingiu R$ 117,5 milhões. A Margem EBITDA permaneceu estável no trimestre: 26,9%.

. Os investimentos da EDP Energias do Brasil totalizaram R$ 196,7 milhões, valor 54,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O aumento foi decorrente das repotenciações das UHEs Mascarenhas e Suíça, além dos investimentos referentes à PCH Santa Fé.

. Operação de permuta entre EDP Energias do Brasil e Grupo Rede que quando concluída, permitirá à Energias do Brasil exercer o controle da Investco (detentora da concessão da UHE Lajeado) e da Rede Lajeado, assumindo a gestão da Investco e consolidando 100% de ambos os ativos.A capacidade de geração instalada da EDP Energias do Brasil crescerá 63%.

. Em junho de 2008, foi, adquirida por R$ 51,3 milhões, 100% da Central Nacional de Energia Eólica S.A. (Cenaeel), detentora de dois parques eólicos com 13,8 MW de capacidade instalada, em Santa Catarina, além de um projeto de expansão de mais 70 MW. A aquisição foi realizada pela EDP Renováveis Brasil (EDPRB), empresa detida conjuntamente pela EDP Renováveis,SA e pela EDP Energias do Brasil.

O resultado líquido do semestre ficou em R$ 152 milhões, com queda de 37% em relação ao mesmo período do ano anterior. No segundo trimestre o resultado líquido foi de menos R$ 4 milhões. O resultado deste trimestre foi afetado por uma amortização adicional do ágio da Enersul de R$ 129 milhões.

Sem esse lançamento, o resultado líquido do trimestre seria de R$ 129,3 milhões, 14% superior ao do mesmo período em 2007.

A seqüência de certos eventos do primeiro semestre, nomeadamente, as condições de mercado prevalecentes na área de concessão da Enersul e o processo da revisão tarifária ocorrida em abril e, levaram a que se avaliasse o impacto de certas premissas no valor do investimento da Enersul registrado na Energias do Brasil e ao consequente registro da amortização adicional de ágio mencionada.

"Considerando que este lançamento é meramente contábil e sem efeito em caixa, a Diretoria da EDP - Energias do Brasil irá propor aos seus órgãos de decisão que o percentual de dividendos seja ajustado de forma a neutralizar o efeito negativo de eventos extraordinários", afirma António Pita de Abreu, diretor presidente da EDP - Energias do Brasil.

Geração - O volume de energia gerada pelas usinas da EDP Energias do Brasil no segundo trimestre de 2008 alcançou 1.160,7 GWh, um aumento de 22,4% em relação aos 948,2 GWh gerados no mesmo período de 2007. A energia vendida totalizou 11.428,2 GWh, crescimento de 9,0% em relação ao segundo trimestre de 2007.

No acumulado de seis meses, as vendas de energia cresceram 11,4% em comparação com igual período de 2007. O aumento do volume de energia vendida reflete a maior disponibilidade de energia, principalmente da UHE Peixe Angical. Outro destaque é o preço médio da geração no 2T08 , que ficou 13,7% acima do observado no 2T07.

O potencial de crescimento da capacidade de geração do Grupo para os próximos anos prevê que, em 2012, com a entrada em operação comercial da UTE Porto de Pecém e já considerando a consolidação da UHE Lajeado (resultado da operação de permuta de ativos), a capacidade instalada total atingirá 2.110 MW, um crescimento de 102,3% em relação à capacidade corrente.

UTE Pecém - No inicio de julho começaram as obras de construção da UTE Porto de Pecém. O início da operação da planta, com capacidade instalada total de 720 MW e garantia física de 632 megawatts-medio (dos quais 615 MWmédios já foram contratados no leilão A-5 de outubro de 2007), está previsto para 2011. O primeiro módulo, de 360 MW, tem entrada em operação prevista para maio de 2011, ao passo que o segundo módulo começará a operar em novembro de 2011. O investimento total estimado é de US$ 1,2 bilhão.

A EDP Energias do Brasil e a MPX, que detêm, cada uma, 50% no projeto, estão em avançadas negociações com vistas à potencial expansão de 360 MW deste projeto, mantendo a mesma estrutura societária.

Usinas térmicas a gás natural - Reconhecendo a necessidade de ampliação da capacidade térmica na matriz energética brasileira, de forma a aumentar a segurança do sistema de suprimento de eletricidade, a Energias do Brasil optou por também investir no desenvolvimento de projetos para usinas térmicas, nomeadamente as UTEs Resende e Norte Capixaba. Os projetos prevêem a construção de duas usinas térmicas a gás natural em ciclo combinado, com capacidade instalada de 500 MW cada. Em junho de 2008, a Energias do Brasil celebrou contrato para aquisição da empresa Omega Engenharia Ltda., detentora dos direitos do projeto da UTE Resende, passando a controlar integralmente o empreendimento. Entretanto, a participação dos projetos no leilão de energia A-5, previsto para agosto de 2008, e a conseqüente implementação das UTEs estão ainda condicionadas à obtenção no leilão de condições comerciais e financeiras adequadas e, no caso específico da UTE Norte Capixaba, da obtenção do licenciamento ambiental.

Energia renovável - No início do ano, a EDP Energias do Brasil criou uma nova unidade de negócios dedicada a investimentos em energias renováveis na América do Sul. Estão a seu cargo os estudos de viabilidade e futuros investimentos em PCHs que poderão agregar aproximadamente 600 MW à capacidade instalada do Grupo, além de investimentos em biomassa e energia eólica.

Em junho de 2008, foi constituída a sociedade EDP Renováveis Brasil S.A. (EDPRB), para investimentos exclusivamente em energia eólica. A EDPRB será controlada pela EDP Renováveis S.A., empresa do Grupo EDP - Energias de Portugal S.A. que participará com 55%, e pela EDP - Energias do Brasil que participará com 45%.

Também em junho de 2008, a EDPRB adquiriu por R$ 51,3 milhões 100% da Central Nacional de Energia Eólica S.A. (Cenaeel), sociedade criada em 2002 que possui dois parques eólicos em operação em Santa Catarina, totalizando 13,8 MW de capacidade instalada, estando esta energia contratada através do Proinfa (9 MW) e de contrato bilateral (4,8 MW).

Além dos parques em operação, a Cenaeel possui ainda projeto de expansão de 70 MW, o qual poderá vir a ser desenvolvido pela EDP Renováveis Brasil S.A. A conclusão do negócio está ainda sujeita à aprovação pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e outras providências de natureza societária e contratual.

Permuta Enersul por Lajeado - Quando concluída, a operação de permuta de ativos anunciada em junho de 2008 permitirá à Energias do Brasil exercer o controle sobre a Investco e Rede Lajeado, assumindo participação societária que lhe assegura a posição de acionista controlador e gestor da Investco. A Investco é a sociedade exploradora da UHE Luís Eduardo Magalhães - Lajeado, em Tocantins, com capacidade instalada de 902,5 MW e energia assegurada de 527 MW médios. A Rede Lajeado detém 45,4% do capital votante da Investco, enquanto a Energias do Brasil, por meio da EDP Lajeado S.A., já possui 27,7%.

Distribuição - O volume total de energia distribuída cresceu 2,8% no 2T08, em relação ao 2T07, e 2,6% no acumulado do ano, comparado ao mesmo período de 2007.

O volume de energia vendida a clientes finais registrou crescimento de 3,1% no 2T08, em relação ao 2T07, e 3,7% no acumulado do ano, em comparação ao mesmo período de 2007, resultado do crescimento nas áreas da Bandeirante e da Escelsa.

O crescimento do volume distribuído nas classes residencial e comercial está relacionado principalmente com o aumento do número de clientes e do consumo per capita, impulsionados pelo crescimento econômico nas áreas da Bandeirante e da Escelsa.

Perdas - As perdas comerciais na distribuição de energia elétrica, , mantiveram-se na Bandeirante, desceram na Escelsa e tiiveram um aumento de 0,9 p.p. na Enersul em relação ao início do ano.

No 2T08, as distribuidoras da Energias do Brasil desembolsaram um total de R$ 16,9 milhões em programas de combate às perdas. Do total de recursos direcionados a esses programas, R$ 11,1 milhões foram para investimentos operacionais (substituição de medidores, instalação de rede especial e telemedição) e R$ 5,9 milhões para despesas gerenciáveis (inspeções e retirada de ligações irregulares).

No período, nossas concessionárias realizaram 150 mil inspeções que resultaram na retirada de cerca de 73 mil ligações clandestinas e recuperação de receitas de cerca de R$ 5,7 milhões.

Comercialização - A receita líquida da Enertrade, comercializadora do Grupo, cresceu 7,2%, acumulando R$ 177,7 milhões, no segundo trimestre de 2008. O volume de energia comercializada no 2T08 foi de 1.790 GWh, com redução de 6,5% em relação aos 1.915 GWh comercializados no 2T07. Esta redução deve-se à diferença de politicas de alocação dos contratos nos anos de 2008 e 2007 (no 2T07 foi alocado maior volume).

Endividamento - A dívida líquida ajustada pelos valores de caixa/aplicações e pelo saldo líquido de ativos regulatórios alcançou R$ 2.130,7 milhões em junho de 2008, tendo crescido R$ 168 milhõesface a março de 2008.

Do total da dívida bruta no final de junho de 2008, 3,6% estavam denominados em moeda estrangeira, 83% dos quais protegidos da variação cambial por meio de instrumentos de hedge, resultando em uma exposição líquida de 0,6%. O custo médio da dívida do grupo em março/2008 era de 11,37%.

Investimentos - No 2T08, os investimentos da Energias do Brasil totalizaram R$ 196,7 milhões, 54,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

O aumento dos investimentos no 2T08 em comparação ao 2T07 resultou principalmente da estratégia de crescimento na geração, nomeadamente, das repotenciações das usinas Mascarenhas e Suíça, além dos investimentos referentes à PCH Santa Fé.

Desempenho das ações no mercado de capitais

Ao final de junho de 2008, as ações da Energias do Brasil encerraram a R$ 31,90, apresentando valorização de 15,5% no ano de 2008, desempenho superior ao Ibovespa (+1,8%) e ao Índice de Energia Elétrica - IEE (+10,8%).

Perfil do Grupo Energias do Brasil - A Energias do Brasil é umaholding que consolida ativos de energia elétrica nas áreas de geração (Enernova, Energest, Enerpeixe e EDP Lajeado), comercialização (Enertrade) e distribuição (Bandeirante, Escelsa e Enersul). É controlada pela Energias de Portugal. | www.enbr.com.br | www.energiasdobrasil.com.br

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