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31/07/2008 - 13:25

Responsabilidade no uso de equipamentos eletrônicos

Violência nos centros urbanos impulsiona mercado de segurança eletrônica no país. Relatório da ONU estima que o setor movimente o equivalente a 10% do PIB brasileiro. Márcio Tavares, consultor do Sindesp/DF, afirma que fiscalização eficiente é fundamental para evitar afronta à privacidade e coibir a atuação de empresas clandestinas. Mas para ele, o interesse coletivo também deve ser considerado .

Brasília – A violência nos grandes centros urbanos do Brasil tem transformado o comportamento das pessoas que, a cada dia, se preocupam em investir na própria segurança. Os cidadãos parecem não confiar mais apenas no trabalho desempenhado pelas polícias Civil e Militar. Segundo relatório sobre criminalidade da Organização das Nações Unidas (ONU), o setor movimenta cerca de US$ 49 bilhões ao ano no país, o que corresponde a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

O estudo ainda aponta que 43% desse mercado correspondem a sistemas eletrônicos de segurança. Cálculos de empresas de segurança eletrônica estimam que sejam vendidas 11,5 mil câmeras de monitoramento a cada mês no Brasil, o que mostra a força o setor.

Mas com esse crescimento de equipamentos que monitoram a vida das pessoas, vem o temor de ter a intimidade invadida. O consultor do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transportes de Valores do Distrito Federal (Sindeps/DF), Márcio Tavares, defende o uso de câmeras em lugares públicos, mas ressalta que a prática deve ser adotada com responsabilidade, de forma que os direitos individuais sejam preservados.

“As próprias empresas devem impor limites para a instalação de circuitos fechados de televisão. Em banheiros, consultórios médicos e odontológicos, entre outros lugares em que a privacidade precisa ser resguardada, os equipamentos eletrônicos não podem ser utilizados. Agora, em lugares em que há um grande fluxo de pessoas, como shoppings, danceterias, estacionamentos, eventos musicais e esportivos, o monitoramento se faz necessário para inibir ações criminosas. O interesse coletivo, aqui, é maior”, considera.

De acordo com Tavares, as empresas de segurança eletrônica do DF ostentam um crescimento anual em torno de 15%. Para ele, com o monitoramento eletrônico, a possibilidade de alguma ocorrência criminosa fica reduzida em cerca de 70%. “Porém, o bom senso deve prevalecer. O abuso precisa ser evitado. Para tanto, deve-se contratar empresas idôneas, com experiência no mercado e profissionais capacitados”, argumenta.

Sobre o Sindesp/DF - O Sindesp/DF é filiado à Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist) e associado à Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio/DF). Hoje, conta com 37 associados, que geram mais 14 mil empregos diretos.

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