Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

31/07/2008 - 13:55

Renault registra margem operacional de 4,1% no 1º semestre de 2008

O faturamento consolidado do Grupo atingiu 20,942 bilhões de euros, uma alta de 2,3%, e a Renault obteve uma margem operacional de 865 milhões de euros, o que representa 4,1% do faturamento, contra 3,5% no 1º semestre de 2007, em um contexto econômico desfavorável.

Com o lançamento de cinco novos produtos: Clio Estate, Grand Modus, Novo Kangoo (passeio e utilitário) e Logan Pick Up, o Grupo Renault comercializou 1.325.500 veículos, um crescimento de 4,3% em relação ao primeiro semestre de 2007.

A margem operacional cresceu 19,8% em relação ao 1º semestre de 2007, e o faturamento do Grupo atingiu 20,942 bilhões de euros, uma alta de 2,3% em relação ao mesmo período de 2007. Fora os efeitos desfavoráveis do câmbio, o crescimento foi de 4,9%.

A contribuição do segmento “Automóveis” no faturamento foi de 19,887 bilhões (+2,2% em relação ao primeiro semestre de 2007): • A contribuição da região França é positiva, conduzida pelo sucesso das vendas de novos modelos, especialmente do segmento I, favorecidos pelo dispositivo ‘bônus-malus’, que consiste no subsídio do governo francês para carros menos poluentes. | • A contribuição da região Europa diminuiu, impactada pela baixa significativa dos mercados na Espanha, Itália e Reino Unido e penalizada pela elevação da taxa de câmbio desfavorável no Reino Unido. | • As regiões Euromed e Américas crescem sob o efeito triplo de uma forte elevação dos volumes, mix favorável e preços mais elevados. | • A contribuição da região Ásia-África sofre com o enfraquecimento do won coreano.

O segmento de “Financiamento das Vendas“, RCI Banque, contribuiu com 1,055 bilhão de euros ao faturamento do Grupo, o que representa um crescimento de 4%.

As contas apresentadas ao Conselho de Administração em 23 de julho são definitivas, com exceção da contribuição da Nissan no segundo trimestre, que será conhecida em 1º de agosto após a publicação dos resultados da Nissan neste período.

A margem operacional do Grupo atingiu 865 milhões de euros, o que representa 4,1% do faturamento, contra 3,5% do primeiro semestre de 2007.

A divisão de “Automóveis” obteve uma margem operacional de 598 milhões de euros, o que representa 3% do faturamento, contra 2,3% no primeiro semestre de 2007. Este crescimento deve-se principalmente à redução dos custos, fator-chave para a performance do Grupo, tendo em vista uma conjuntura de efeitos externos fortemente negativos e de uma alta dos meios comerciais, em um contexto tenso nos mercados europeus. A Renault registra no semestre uma queda dos custos de compras (fora os efeitos das matérias-primas), de despesas gerais e de custos de garantia.

Em um contexto financeiro difícil, a contribuição da divisão “Financiamento das Vendas” mostra-se estável a 267 milhões de euros, sendo 25,3% de seu faturamento.

O resultado operacional atingiu 845 milhões de euros, contra 689 milhões de euros no primeiro semestre de 2007.

O resultado financeiro representa 315 milhões de euros, contra uma carga de 112 milhões de euros no primeiro semestre de 2007, devido a uma variação da cotação do título de participação (+350 milhões de euros versus -104 milhões no primeiro semestre de 2007) e apesar de um leve aumento nos custos de endividamento da divisão ‘Automóveis’.

No que se refere a empresas associadas, a AB Volvo contribuiu com 218 milhões de euros, contra 181 milhões no primeiro semestre de 2007. Assim que a Nissan publicar em 1º de agosto seus resultados do trimestre de abril a junho de 2008, os resultados semestrais consolidados da Renault serão comunicados na mesma data.

Exceto a contribuição da Nissan no 2º trimestre de 2008, o resultado líquido estimado atinge 1,467 bilhão de euros.

Os capitais próprios estimados atingiram o patamar de 21,245 bilhões no fim de junho.

O endividamento financeiro líquido da divisão “Automóveis” é de 3,472 bilhões de euros, o que representa 16,3% dos capitais próprios estimados em 30 de junho de 2008 contra 9,5% em 31 de dezembro de 2007. Esta evolução se explica essencialmente pela aquisição de participação na AvtoVAZ (662 milhões de euros) e pelo aumento das necessidades de capital de giro ligadas à queda da atividade na Europa.

Plano de ação.: Após o lançamento do Contrato 2009, a degradação do ambiente macroeconômico ultrapassa as hipóteses mais pessimistas do Plano:

• O aumento do preço do petróleo desacelera os mercados automotivos, empurra o mix de vendas para baixo e torna mais pesados os custos com transportes. | • A alta dos preços das matérias-primas. | • A evolução desfavorável das moedas. | • A crise financeira que eleva o custo de financiamento das empresas. | • Os principais mercados automobilísticos europeus estão em recuo.

De acordo com o contexto e a amplitude destes cinco fatores desfavoráveis, a Renault decidiu agir rapidamente a fim de preservar sua competitividade e lucratividade. O plano de ação compreende: • Uma alta nos preços de venda para absorver o aumento do custo das matérias-primas. | • Uma flexibilização do planejamento de produto, através da simplificação, congelamento ou retração de projetos considerados como não-prioritários. | • Um congelamento das contratações na Europa.

Outras ações estão sendo analisadas: • Redução de 10% nos custos de estrutura, principalmente através de um plano de demissões voluntárias, essencialmente na Europa. | • Reorganização das plantas de produção, para que se adaptem à evolução dos mercados; em particular, passagem para um único turno na fábrica de Sandouville, em razão da queda nas vendas de sedãs do segmento M2 na Europa. Se a situação continuar a se deteriorar, outros ajustes poderão acontecer principalmente em relação à gama I e ao nível de produção da fábrica de Flins.

A propósito, a relação entre as despesas de pesquisa e desenvolvimento e investimentos sobre o faturamento será de 10%, o mais tardar em 2010, contra 11,4% em 2007.

Perspectivas: • Para o segundo semestre de 2008, na Europa, a ofensiva produto continuará com o Laguna Coupé e o começo da renovação da família Mégane. Fora da Europa, a progressão das vendas será significativa, alimentada por todas as marcas do Grupo. No total, as condições estão implantadas para que a Renault possa perseguir seu crescimento, que deveria ser de 5% no conjunto do ano, salvo a deterioração suplementar dos mercados europeus.

• Os resultados conquistados no primeiro semestre de 2008 colocam a Renault na trajetória de uma margem operacional de 4,5% para 2008. Toda deterioração do cenário econômico tornaria este objetivo difícil de ser atingido.

• Em 2009 as previsões de crescimento para as três marcas Renault, Dacia e Renault Samsung Motors, devem permitir ao Grupo Renault ultrapassar o limite de 3 milhões de veículos. Incluindo Lada no perímetro do Grupo, o objetivo se vai estar acima de 3,8 milhões de vendas.

• O Grupo mantém o patamar de 6% sobre a margem operacional em 2009.

As transformações operadas no Renault Contrato 2009 permitiram realizar progressos significativos em termos de presença internacional, qualidade dos produtos e dos serviços, redução dos custos e ampliação da linha de produtos.

Os principais projetos estratégicos empreendidos no âmbito da Aliança com a Nissan nos últimos 18 meses assentam as bases para os futuros desenvolvimentos: a fábrica de Chennai, na Índia, a fábrica de Tanger, no Marrocos, o projeto do veículo elétrico e o desenvolvimento do veículo de baixo custo com a Bajaj. Na Rússia, a Renault assinou uma parceria estratégica com a AvtoVAZ. Esses são os trunfos nos quais a Renault se apóia para preparar o futuro que se aproxima.

A pertinência das escolhas estratégicas da Renault encontra-se em linha com a nova realidade econômica e energética mundial.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira