Carta eletrônica debate história e rumos da educação no Brasil desde a chegada de portugueses

A história da educação no Brasil, desde a descoberta por Portugal, em 1500, está resumida na Carta Educacional do Instituto Arcor Brasil. A carta eletrônica também debate os rumos e os desafios da educação no Brasil, como a erradicação do analfabetismo absoluto e funcional, a melhoria da gestão e da qualidade da educação e o maior envolvimento articulado das comunidades, em todos os seus setores, pelo fortalecimento da escola pública, e uma atenção especial na educação infantil. A Carta Educacional do Instituto Arcor Brasil já está disponível no novo site da organização na Internet ( www.institutoarcor.org.br).

De acordo com a Carta Educacional, a história da educação no Brasil pode ser sintetizada em dez momentos-chave, começando com o período do Brasil Colônia, quando a educação no país esteve sob domínio dos jesuítas, entre 1500 e 1759. “A chegada ao Brasil, em 1549, de um grupo de seis religiosos, sendo quatro padres e dois jesuítas, sob a chefia de Manoel da Nóbrega, marca o início da influência da Companhia de Jesus no processo educacional em quase todo período colonial. A catequese dos indígenas e o princípio da escolarização, dirigida a alguns índios e filhos de colonos, são a tônica, ao lado da formação de novos sacerdotes”, diz a Carta Educacional do Instituto Arcor Brasil.

Os outros momentos-chave, segundo a carta eletrônica, são: Brasil Colônia II (A expulsão da Companhia de Jesus e a educação pública – 1759 a 1808), As Cortes no Brasil e a Independência (Tentativas de ilustração – 1808 à década de 1850), Urbanização pelo café (Expansão da rede – 1850 a 1889), A República café com leite (Novas idéias para a educação), A pré-industrialização (Reformas educacionais da década de 1920), Industrialização e euforia (A educação com democracia), Anos 1960 (A educação com autoritarismo), Anos 1990 (A Década da Educação) e Século 21 (Sociedade do Conhecimento e sociedades educacionais).

Segundo a Carta Educacional, a lembrança dos 200 anos da chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, no início de 1808, fugindo das tropas de Napoleão, “está permitindo um grande balanço sobre como o país evoluiu nestes dois séculos. Um balanço que deve necessariamente incluir o panorama da educação, que sofreu importantes modificações com a presença de D.João no Rio de Janeiro e que agora, no início do século 21, também tende a passar por reformulações, considerando a nova fase da conjuntura econômica e política internacional”.