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07/08/2008 - 09:07

Mercados Emergentes: China disputa liderança com a Índia


60% das empresas têm dado prioridade ao mercado chinês, mas somente 48% têm interesse de abordá-lo no futuro. Esta troca de tendência aproxima a China à Índia, mercado que representa 45% de interesse da comunidade empresarial.

As perspectivas de negócio em mercados emergentes seguem sendo tão boas como sempre. Em contrapartida, a China perde o favoritismo indiscutível entre as empresas multinacionais que investem em países emergentes. Embora 60% das empresas tenha dado prioridade máxima à esse mercado nos últimos três anos, somente 48% ainda têm intenção de apostar nele no futuro. Esta troca de tendência coloca a China em rivalidade direta com a Índia que, nos últimos três anos, tem sido considerado como mercado prioritário para 41% das empresas, tendo esse interesse chegado a 45% para os próximos três anos.

Estas são algumas das conclusões do estudo internacional “Promessa ou Perigo? A atração dos mercados emergentes”, elaborado pelo Grupo Atradius, que opera em Portugal, Espanha e Brasil através da Crédito y Caución Seguradora de Crédito, em colaboração com a Ecnonomist Intelligence Unit (EIU), departamento de investigação do semanário britânico The Economist.

Com relação aos outros dois países do BRIC, o mercado Russo demonstra uma ascensão no interesse das empresas que pretendem lá investir, passando de 16% a 24%. Já o Brasil dá sinais de uma ligeira queda, de 19% para 16%, entre as empresas que o consideram como prioritário durante os próximos três meses.

“O Brasil apresenta maiores níveis de burocracia e carga tributária ao capital estrangeiro, do que outros emergentes. São elementos que podem, em muitos casos, comprometer o processo de seleção dessa comunidade empresarial. Não obstante, o Brasil tem a seu favor, no médio e longo prazo, de um lado fundamentos que sustentam a estabilidade econômica, com inflação controlada em um ambiente de confiança e de crescimento de consumo e, de outro lado, instituições executando políticas necessárias ao bom ambiente econômico-social e atenta aos rumos da economia global. O “grau de investimento”, recentemente outorgado ao Brasil, reflete a crescente confiança internacional, fato que nos leva a reconsiderar uma reação positiva no nível de interesse da comunidade empresarial”, comentou o Diretor Geral de Crédito y Caución no Brasil, Flávio Navarro.

Outra significativa conclusão do estudo é o interesse por determinadas zonas geográficas como Europa Central e Leste Europeu, que serão prioritárias nos próximos três anos para 25% das empresas. Destacam-se mercados como o Sudeste Asiático com 24%, Oriente Médio e África do Norte com 29% e América Latina com 12% de interesse. “Algumas empresas têm percebido que é possível obter êxito muito mais rapidamente em mercados menores como a Tailandia, Vietnan ou países da América do Sul e Central”, afirma o Chief Risk Officer do Grupo, Peter Ingenlath.

O estudo internacional “Promessa ou Perigo? A atração dos mercados emergentes”, produzido pelo Grupo Atradius em cooperação com a Economist Intelligence Unit (EIU), departamento de investigação de o semanário britânico The Economist, contou com a opinião de mais de 300 executivos nos continentes Asiático, Americano e Europeu presentes em 19 setores de atividade.

Perfil do Crédito y Caución - A Crédito y Caución contribui há 80 anos para o crescimento das empresas, protegendo-as dos riscos de não pagamento associados às vendas a crédito de bens e serviços. Com mais de 70 sucursais, a Crédito y Caución tem cerca de 33% de quota de mercado em Portugal e 60% em Espanha, o que se traduz na liderança ibérica do sector. A empresa entrou recentemente no Brasil.

A Crédito y Caución é o operador do Grupo Atradius em Portugal, Espanha e Brasil. Proporciona seguros de crédito, caução e serviços de recuperação de dívidas em 40 países. Com lucros totais cerca de 1.800 milhões de euros e participação de 31% no mercado global dos seguros de crédito, o Grupo Atradius assegura anualmente cerca de 590.000 milhões de euros do comércio mundial. Com 160 sucursais, tem acesso à informação comercial de mais de 52 milhões de empresas em todo o mundo e toma mais de 22.000 decisões diárias de limites de crédito.

A solvência da Crédito y Caución e do Grupo Atradius está avaliada pelas qualificações de fortaleza financeira “A”, da Standard & Poor’s, e “A2”, da Moody’s.

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