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Compras online com cartão de crédito atingem R$ 3,2 bilhões


Volume representa mais de 70% do total transacionado no e-commerce em 2006.

São Paulo- No Brasil, as compras de bens de consumo realizadas no comércio online somaram R$ 4,4 bilhões em 2006, crescimento de 76% em relação ao ano anterior*. O grande impulsionador deste movimento foram os cartões de crédito, modalidade de pagamento apontada como a moeda preferida dos internautas, sendo responsáveis por 73% do volume total transacionado na rede, de R$ 3,2 bilhões.

Estas e outras informações fazem parte do estudo exclusivo O Comércio Online e o Cartão de Crédito, parte da pesquisa mensal realizada pela área de cartões do Banco Itaú, que este mês conta com a parceria da e-bit, empresa especializada em pesquisa e marketing online.

O estudo mostra que, no ano passado, 7 milhões de brasileiros compraram pela internet pelo menos uma vez, resultando no volume de R$ 4,4 bilhões. O ticket médio no período foi de R$ 296, sendo dezembro o mês de maior destaque para o comércio eletrônico, com faturamento de R$ 590 milhões e ticket médio de R$ 304. Para 2007, estima-se que o e-commerce movimente algo em torno de R$ 6,4 bilhões, crescimento de 45,5% em relação a 2006.

Compras online no cartão - Atualmente 68% das compras realizadas na internet são pagas com cartão de crédito a um valor médio de R$ 310. Para se ter uma idéia, este ticket médio é três vezes maior que o consumido pelos portadores de plásticos em todas as transações (R$ 91). “A utilização dos cartões de crédito nas compras online tem conquistado a preferência dos consumidores pela comodidade, segurança e facilidades como o pagamento parcelado sem juros, que tem se disseminado também nesta opção de consumo”, afirma Fernando Chacon, diretor de Marketing de Cartões do Itaú.

Dentre os portadores de cartões de crédito, 42% têm acesso à internet. Em 2006, as principais razões para o acesso à rede foram a busca de informações gerais e motivos profissionais - ambos representaram 78% da demanda. E-mails representam 76% dos acessos, enquanto lazer, 73%. Outros motivadores foram: a busca de informações pessoais e salas de bate-papo, que somaram 66% e 56% da demanda, respectivamente. Já o acesso à internet para compras representou no ano passado 17% do total, o que significou faturamento de R$ 3,2 bilhões.

Mulheres pagam mais no cartão - Outro dado importante comprovado no estudo é que, apesar de terem uma participação menor no acesso à internet e mesmo no consumo pela rede entre os portadores, as mulheres aproveitam mais o cartão na hora de pagar suas compras online. Em 2006, 81% das consumidoras pesquisadas pagaram suas compras realizadas pela internet com cartão de crédito, enquanto 71% dos homens utilizaram este meio de pagamento.

Quando analisado pela faixa etária, o estudo revela o uso do plástico para pagamento de compras online é mais utilizado entre os possuidores com idade entre 30 e 39 anos – 92% das pessoas nesta faixa pagam suas compras com cartão de crédito.

Já do ponto de vista regional, são os portadores de cartões de crédito do Sudeste e Centro-Oeste do País que mais pagam suas compras pela internet com o plástico. Na região Sudeste, 79% das compras virtuais são pagas com o cartão e no Centro Oeste, 75%.

Nas compras online, os produtos que têm maior participação do cartão são os eletro-eletrônicos e utensílios para casa, com 78% dos pagamentos realizados com os cartões, e produtos de telefonia, com 80%. * Acompanhamento realizado pela e-bit em mais de 700 lojas virtuais.

e-commerce fecha 2006 com faturamento de R$ 4,4 bilhões - Além de faturar 76% a mais, o setor registrou também grande crescimento no número de adeptos das compras virtuais.

Após o término do ano, o número registrado no balanço de 2006 para o faturamento do setor foi R$ 4,4 bilhões (não estão inclusas as vendas de passagens aéreas, automóveis e leilão virtual), ou seja, R$ 100 milhões acima do esperado. Um crescimento calculado em 76% quando comparado ao ano de 2005.

Estas e outras informações fazem parte da 15ª edição do Relatório WebShoppers, estudo mensal realizado pela área de imprensa da e-bit, que este mês conta com a parceria do Itaú e com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).

Segundo acompanhamento que a e-bit faz do comércio eletrônico brasileiro, a previsão de faturamento para 2006 seria de aproximadamente R$ 4,3 bilhões, o que resultaria em um crescimento de 72% em relação ao ano anterior, quando o setor alcançou R$ 2,5 bilhões.

De acordo com o diretor-geral da e-bit, Pedro Guasti, um dos fatores que influenciou nessa elevação do faturamento foi a estabilidade no valor do tíquete médio gasto no Natal, que se manteve por todo o mês de dezembro, acima de R$ 300.

A estabilidade do tíquete médio no período do final do ano pode ser explicada pela constante participação de produtos com alto valor agregado no ranking dos mais vendidos, como eletrônicos, eletrodomésticos e artigos de informática, que assumiram as mesmas posições independentemente dos dias da comemoração.

Assim, Títulos de CD, DVD e vídeo apesar de perderem dois pontos percentuais, mantiveram-se na primeira posição, com 17% de representatividade, durante todo o período natalino e no restante do mês. A categoria de Eletrônicos também se manteve estável na segunda posição com 15% de representatividade. O terceiro lugar foi ocupado pela categoria de Livros, Revistas e Jornais representando 13% tanto das vendas de Natal, quanto do último mês do ano.

Mas, o principal fator que impulsionou o crescimento do e-commerce no Brasil foi a entrada de novos adeptos das compras virtuais. Se, em dezembro de 2005 existiam no Brasil cerca de 4,8 milhões de e-consumidores, esse número cresceu 46% em relação ao ano anterior, atingindo 7 milhões de pessoas adeptas das compras virtuais.

Previsão para 2007 - Para este ano, a previsão é de que o setor cresça cerca de 45%, atingindo a marca de R$ 6,4 bilhões de faturamento para os itens de bens de consumo.

Este crescimento deverá ocorrer baseado ainda na entrada de novos adeptos das compras virtuais e no aumento da freqüência de compra no canal. Já o tíquete médio deverá permanecer estável em 2007.

Metodologia: Os consumidores são convidados a responder uma pesquisa de satisfação após realizarem uma compra em lojas virtuais conveniadas a e-bit. Para garantir a credibilidade e integridade dos dados, o sistema assegura que somente compradores efetivos preencham as pesquisas.

. A satisfação geral é avaliada levando-se em conta 10 quesitos: Facilidade de Comprar, Seleção de Produtos, Informação sobre os Produtos, Preços, Navegação, Entrega no Prazo, Qualidade dos Produtos, Qualidade do Atendimento a Clientes, Política de Privacidade e Manuseio e Envio dos Produtos.

. A e-bit tem atualmente mais de 700 lojas conveniadas.

. A e-bit tem uma parceria com a PriceWaterhouseCoopers, maior empresa de serviços profissionais do mundo.

Perfil da e-bit - A e-bit é uma empresa de pesquisa e marketing online fundada com a missão de auxiliar empresas a atrair, manter e rentabilizar seus clientes, alavancando a utilização da Internet como um poderoso canal de relacionamento. As informações sobre e-commerce da e-bit são coletadas junto a consumidores após realizarem compras em mais de 700 lojas virtuais. Desde janeiro de 2000, a e-bit já coletou mais de quatro milhões de avaliações de e-consumidores. Além de avaliações de lojas virtuais, cuja classificação é divulgada em seu site (www.ebit.com.br), a e-bit também presta serviços de pesquisa quantitativa on-line e e-mail marketing, além de relatórios de Inteligência de Mercado e investigação de Usabilidade de Websites.| .Fonte de Pesquisa (e-bit): www.ebitempresa.com.br.

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