Marketing nas Olimpíadas: negócio bilionário

O Comitê Olímpico Internacional (COI) acredita que o valor arrecadado com ações de marketing do quadriênio 2004-2008, com os Jogos de Inverno de Turim (2006) e os Jogos Olímpicos de Pequim (2008) deva superar, em dois dígitos, a quantia obtida no quadriênio anterior (US$ 4,2 bilhões). Para Pedro Pires, coordenador do curso de pós-graduação de Gestão de Marketing Esportivo da Trevisan Escola de Negócios, financeiramente, os jogos olímpicos são sucesso absoluto. “Só leva vantagem neste período as empresas que fazem ações globalizada ou ações regionais. As grandes marcas tem visibilidade garantia pelo COI, enquanto as regionais têm que se esforçar e investir bastante para garantirem fidelidade dos seus clientes”.

Para o coordenador, a Olimpíada de Pequim não alcançou o desenvolvimento de mercado esperado. “Problemas políticos fizeram com que isso ocorresse. Infelizmente, este evento não está sendo um projeto esportivo como antigamente, quando se parava tudo, como as guerras, e se dava atenção apenas para os jogos. Hoje, inicia-se um conflito por causa dela, como os clubes de futebol, que não queriam liberar os atletas; e ativistas que fazem das olimpíadas um palanque”.