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12/08/2008 - 10:05

Arnaldo Blaichman recebe a Medalha Tiradentes no Dia do Advogado


Em comemoração ao Dia do Advogado, o presidente da Assembléia Legislativa do Rio, deputado Jorge Picciani (PMDB), concedeu ,no dia 11 de agosto (segunda-feira), a maior honraria entregue pelo Poder Legislativo fluminense, a Medalha Tiradentes, a um dos mais ferrenhos defensores do Direito no estado, o advogado Arnaldo Blaichman, de 65 anos. "Artesão das palavras, que ainda não sucumbiu ao computador, e prefere escrever a caneta, perfeccionista, de temperamento estourado, muitas seriam as características de sua personalidade. Mas, como destaca o autor de 'O Pequeno Príncipe', o essencial é invisível aos olhos, pois só se vê bem com o coração, e o doutor Arnaldo me sensibiliza com o seu", destacou Picciani ao falar sobre o homenageado.

Doutor em Direito Privado e membro efetivo da Comissão de Concurso Examinadora para juiz do Tribunal Substituto da 1ª Região, Arnaldo Blaichman, nas palavras de um dos seus três filhos, a juíza federal do Trabalho Débora Blaichman, é um homem que "enfrenta as batalhas com sabedoria, ensinando que também se deve aprender com os erros dos outros". "Antes de receber esta homenagem, quero lembrar que sou descendente de vítimas que sofreram com o nazismo e, por isso mesmo, sou ferrenho defensor das liberdades individuais em prol da dignidade da pessoa humana", sublinhou o advogado, filho de poloneses.

Bem humorado e visivelmente emocionado, Blaichman aproveitou para lembrar aos amigos desembargadores, juízes e demais advogados que assistiam à sessão no plenário da Alerj que o Dia do Advogado também é conhecido como Dia do Pendura. "Essa profissão me deu tudo que tenho e a ela sou leal. Já cheguei a terminar minhas comemorações por esse dia na delegacia para não fugir à tradição de, nos tempos de estudante universitário, comer em restaurantes caros e sair sem pagar", relembrou. A citação fez rir um de seus amigos de faculdade, o desembargador Sérgio Cavalieri Filho, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), que estava na platéia.

Durante seu discurso, o homenageado foi generoso ao distribuir elogios aos convidados da cerimônia. O mais citado foi o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). "Ele me chamou de corajoso e determinado, mas é a coragem do homenageado que personifica o advogado artesanal que se coloca na posição do cliente em prol do êxito da reivindicação", retrucou Mello. O atual presidente do TJ-RJ, desembargador Murta Ribeiro, também repetiu uma parte do discurso de Blaichman para reverenciá-lo: "Arnaldo, como ninguém, faz valer a máxima que ele mesmo lembrou de que sem o advogado não há Justiça e sem Justiça não há Democracia".

O procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, frisou que, apesar de atuarem em áreas distintas – a civil e a criminal –, a homenagem significa o reconhecimento da importância do trabalho dos advogados para a sociedade. A mesma opinião tem a primeira-dama do estado, Adriana Ancelmo Cabral, que classificou Arnaldo Blaichman como um "brilhante advogado que tem defendido a profissão como ninguém", referindo-se ao fato de o homenageado, mesmo tendo sido aprovado em concursos como o do Ministério Público Estadual, ter preferido a carreira privada, mantendo-se fiel ao exercício da advocacia.

A mesa de cerimônia também foi composta pelos ministros Luís Felipe Salomão e Luiz Fux, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Maurício Nolasco. Participaram ainda da sessão solene os deputados Edson Albertassi (PMDB) e André do PV. || www.alerj.rj.gov.br

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