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Fafen Energia recebe o nome do articulador do Pólo Petroquímico de Camaçari


O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo e o diretor da área de Gás e fevereiro, do descerramento da placa de renomeação da Usina Termelétrica Fafen Energia, que recebeu o nome de Usina Termelétrica Rômulo Almeida.

Localizada estrategicamente no Pólo Petroquímico de Camaçari, na Bahia, um dos principais complexos industriais integrados do país, a unidade tem um papel importante no Sistema Interligado Nacional (SIN), contribuindo para assegurar o abastecimento energético da região Nordeste.

A UTE foi criada a partir de um Memorando de Entendimentos assinado no dia 11 de novembro de 1998 entre a Petrobras e a Electricidade de Portugal (EDP) para a implantação de uma unidade geradora no Pólo Petroquímico de Camaçari, ao lado da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia (FAFEN). A termelétrica entrou em operação comercial em 2001 e três anos depois, a Petrobras adquiriu as ações da sócia EDP, tornando a unidade uma subsidiária integral da Companhia.

A Usina Termelétrica Rômulo Almeida é uma das 13 termelétricas que compõem o parque gerador da Petrobras. A usina opera com três turbogeradores a gás e um gerador a vapor, e tem capacidade instalada de 138 MW e 42 toneladas/hora de vapor, em ciclo combinado (cogeração - processo no qual os gases gerados pela turbina a gás são reaproveitados na produção de vapor ou energia elétrica).

A Petrobras é responsável pelo fornecimento de água desmineralizada e 200 mil metros cúbicos de gás natural por dia, que são convertidos em 22MW de eletricidade e 42 toneladas/hora de vapor utilizados na operação Fafen.

Rômulo de Almeida - Um servidor público por excelência - o baiano Rômulo Almeida foi escolhido pela Petrobras para nomear a usina termelétrica Fafen Energia (BA). Fez parte de uma geração de homens públicos dedicados ao Estado e à Nação e contribuiu expressivamente para o desenvolvimento do Brasil.

Rômulo Barreto de Almeida nasceu em Salvador no dia 18 de agosto de 1914. Em 1933 bacharelou-se pela Faculdade de Direito da Bahia, mas passou a se dedicar à economia. Entre 1942 e 1943 foi professor substituto da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas do Rio de Janeiro. Por volta de 1950 filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Teve uma vida pública muito rica e participou com destaque na assessoria econômica de Getúlio Vargas em seu segundo governo, o período democrático. Rômulo Almeida articulou importantes iniciativas – sendo ele um dos maiores responsáveis pelo monopólio estatal do petróleo e, consequentemente, pela criação da Petrobras e implantação do Pólo Petroquímico de Camaçari.

Casou-se com Francisca Aguiar Almeida, com quem teve três filhos. Tinha uma maneira muito peculiar de atuar, com extremo cuidado para não criar animosidades. Atuava sempre nos bastidores, fundamentalmente como “assessor”. Foi nessa condição que ajudou as comissões especiais da Constituinte de 46, salvando pontos que considerava essenciais na defesa do interesse público.

Em sua extensa vida profissional foi professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade da Bahia, da Escola de Comando e Estado Maior da Aeronáutica e da Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (Ebap-FGV), além de ter atuado como diretor da Fundação Casa Popular e da empresa brasileira de Petróleo Ipiranga, entre outras.

Presidente de Honra do PMDB baiano, em 1985 foi nomeado diretor de planejamento da área industrial do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – onde permaneceu até falecer, em Belo Horizonte, em novembro de 1988. Rômulo Almeida foi um servidor público que lutou essencialmente pela construção do que existe de moderno em nossa economia.

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