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13/08/2008 - 10:07

Proatividade marca nova gestão do Sinafer

Economia globalizada, queda acentuada do dólar, aumento das importações, carga tributária excessiva, alto custo das matérias-primas são algumas das questões que impactam e afetam diretamente a competitividade das indústrias hoje. É nesse cenário, em que as decisões precisam ser tomadas com a rapidez imposta pela Internet, que cresce a importância das associações de classe, capazes não apenas de identificar os principais gargalos do setor que representam, como também de propor ações efetivas para solucioná-los, defendendo os interesses dos fabricantes junto aos fóruns nacionais, internacionais e governamentais.

Esses princípios sempre pautaram o Sinafer (Sindicato da Indústria de Artefatos de Ferro, Metais e Ferramentas em Geral no Estado de São Paulo) em seus 70 anos de história. Mas desde o ano passado, quando assumiu a nova diretoria capitaneada por José Duílio Justi, a entidade iniciou uma série de mudanças no sentido de tornar-se ainda mais proativa para auxiliar os associados a se capacitarem na velocidade determinada pelo mercado.

“Assumimos o compromisso de realizar um trabalho equilibrado e responsável, levando em conta as prioridades definidas pela gestão anterior”, explica Justi, presidente do Sinafer que junto com a nova diretoria eleita em agosto de 2007 comandará a entidade até 2010. Uma das primeiras ações foi a criação de dez Grupos Setoriais (Ferramentas Manuais, Ferramentas de Corte, Facas Industriais, Metal Duro, Utilidades, Serviços de Usinagem, Artefatos Metálicos, Recursos Humanos, Tecnologia e Meio Ambiente, e Tributação e Assuntos Fiscais) que possibilitará ao sindicato trabalhar de forma mais pontual e eficaz. “Cada segmento tem interesses específicos e esses grupos permitirão centrar o foco no que for mais importante para as empresas que os compõem”, ressalta Justi.

Educação e negócios - Para melhor representar os associados e ainda encontrar e multiplicar oportunidades de negócios, o Sinafer também pretende atuar como incubadora de novas idéias, elaborar estudos de mercado e promover a constante atualização tecnológica e de gestão do setor que representa, bem como realizar parcerias com outros institutos, visando o aprimoramento dos profissionais. Dentro desse âmbito foram firmados vários convênios, dois dos quais com o SENAI. O primeiro deles é voltado para implantar e acompanhar ações que contribuam para melhorar a segurança nas plantas industriais e o segundo visa qualificar, gratuitamente os funcionários das empresas associadas ao sindicato, através de cursos para formação de jovens aprendizes, para capacitação de deficientes e treinamentos para atualização profissional.

Foram firmados, ainda, convênios com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo) para consultorias a programas como o Progex (apoio tecnológico à exportação), entre outros, e com o REMESP (Rede Metrológica do Estado de São Paulo) para acesso ao Bônus Metrologia, com recursos fornecidos pelo SEBRAE/SP. Na avaliação de Justi, outra importante conquista do Sinafer foi a criação do Comitê Brasileiro de Normas Técnicas (nº 60) para Ferramentas Manuais e Usinagem, em conjunto com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). “Com isso o nosso setor poderá desenvolver instrumentos que contemplem a padronização dos produtos, estabeleçam parâmetros de qualidade e assegurem a qualidade e preservação do meio ambiente. Vamos disponibilizar estas informações para que possam ser criados novos mecanismos de defesa comercial visando uma concorrência justa entre os produtos nacionais e importados, e principalmente, regularizar a entrada no país dos produtos estrangeiros”, completa Justi.

Abrangência nacional - O Sinafer foi criado em setembro de 1937 quando a indústria brasileira dava os primeiros passos rumo à modernização da produção. Em 1981 sua base territorial passou a ser o Estado de São Paulo. Atualmente a entidade conta com mais de 2300 empresas associadas que respondem por cerca de 50 mil empregos diretos. “Apesar de ser uma entidade de âmbito estadual, o Sinafer já tem em seu quadro de associadas, como agregadas, empresas localizadas em outros estados do país. Estamos estudando a possibilidade de formar uma Associação das Indústrias de Artefatos de Ferro, apoiada pelo Sinafer, com abrangência nacional para ganharmos maior força e massa critica para representar os interesses do setor como um todo”, conclui Justi.

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