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14/08/2008 - 10:16

Ranking da Engenharia Brasileira retrata bom momento do setor

Durante solenidade realizada ontem, no Clube Monte Líbano, em São Paulo, foram diplomadas as maiores empresas do setor de construção e engenharia, na premiação Ranking da Engenharia Brasileira – 500 Grandes da Construção, promovida pela Editora Lithos. Os destaques: Norberto Odebrecht, Engevix, UTC Engenharia e Medabil

Crescimento sustentável, essa foi a palavra de ordem na noite de consagração das maiores empresas de construção e engenharia do País, em evento no Clube Monte Líbano, em São Paulo. Na abertura, o diretor editorial da Lithos, responsável pela publicação da revista O Empreiteiro, Joseph Young, observou o exemplo da China, cujo Pib é de US$ 3,5 trilhões, para reivindicar uma política de crescimento de longo prazo e continuidade dos governos, independentemente de partidos políticos.

A 37ª edição do Ranking da Engenharia Brasileira - 500 Grandes da Construção lista as principais empresas de Construção e Engenharia, relacionando as mais importantes dentro de uma cadeia de produção que representa cerca de 18% do PIB do País.

A apuração é realizada com base em questionários enviados para mais de 3 mil empresas de engenharia - com apoio de entidades setoriais que os repassam a seus associados - e análises de balanços publicados pelas companhias.

Conhecido nacionalmente como o "Ranking da Engenharia Brasileira", o evento é dividido em quatro categorias: Construção, Projeto e Consultoria, Montagem Mecânica e Elétrica, e Serviços Especiais de Engenharia, ranqueadas pelo faturamento bruto de cada empresa no ano de 2007.

A construtora Norberto Odebrecht , que lidera o ranking das construtoras há uma década, recebeu o diploma de número um entre as construtoras. Na sequência ficaram:

2) Camargo Corrêa, que teve um crescimento espetacular em 2007, 3) Andrade Gutierrez, 4) Queiroz Galvão, 5) Construtora OAS, 6) Delta Construções, 7) Hochtief do Brasil, 8) Gafisa, 9) Carioca Christiani-Nielsen, 10) Galvão Engenharia,

Categoria Construção Mecânica e Elétrica.: 1) UTC, 2) Enesa, 3) Techint, 4) GDK, 5 Iesa Óleo & Gás, 6) MPE, 7) Tomé, 8) Intecnial, 9) Montcalm, 10) MCE.

Categoria Projetos & Consultoria.: 1) Engevix, 2) Concremat, 3) Promon, 4) Logos, 5) CNEC, 6) Minerconsult, 7) Progen, 8) Tecnosolo, 9) Pöyry, 10) Projectus

Categoria Serviços Especiais de Engenharia.: 1) Medabil, 2) RIP – Serviços Industriais, 3) Ecourbis, 4) Loga Ambiental, 5) Vital Ambiental, 6) Mills do Brasil, 7) Engemix, 8) Vega Ambiental, 9) Essencis Soluções Ambientais, 10) Brafer

Das quase 400 empresas listadas, as 100 primeiras construtoras somaram uma receita bruta de cerca de R$ 28,44 bilhões em 2007, com aumento de 16,72% em relação ao ano anterior. "O Ranking nos permite avaliar que após um período de estagnação em 2003 e 2004, os setores de Construção e Engenharia vem traçando uma trajetória de crescimento nos três anos seguintes, sinalizando uma tendência de sólida expansão, impulsionados ainda em maior parte pelos empreendimentos industriais privados, já que os projetos de infra-estrutura do PAC ainda não deslancharam como deveriam " afirma Young. "As maiores empresas listadas pelo prêmio traduzem a representatividade da industria da construção, somando toda a cadeia produtiva, na economia nacional, já que falamos de 18% do PIB do Brasil", conclui.

Dados sobre setor - Segundo os dados setoriais disponíveis, o macrossetor da construção, considerando todas as atividades - desde a construção imobiliária até a execução de obras de infra-estrutura (rodovias, ferrovias, hidrelétricas, portos, aeroportos etc), mais as indústrias de materiais e equipamentos - representa 18% do PIB brasileiro.

A atividade específica da construção compreende 71,78% do macrossetor, enquanto as atividades da indústria associada (fabricantes de equipamentos, materiais e fornecedores de insumos) somam 19,66% e serviços associados à construção, 8,57%.

O macrossetor da construção responde por 26% do total de impostos incidentes indiretamente sobre produtos para o consumo intermediário da economia. Emprega 5,4 milhões de trabalhadores diretamente - 9,06% do total do pessoal ocupado na economia - e 1,136 milhão de trabalhadores indiretamente.

Para cada 100 empregos diretos, o macrossetor cria 21 novos empregos indiretos e 47 novos empregos induzidos. Além disso, participa com 6,5% do total dos salários na economia.

O segmento da construção civil no País vem crescendo acima do Produto Interno Bruto (PIB). No segundo trimestre de 2007, o PIB Brasil teve variação de 5,4%, enquanto o PIB da construção civil cresceu 6,3%. No atual semestre chegou-se a afirmar que o PIB da construção poderia crescer até "a taxas chinesas", aproximando-se de 9%. Contudo, a última reunião do Copom, que elevou a taxa de juros para perto de 13% ao ano, vem causando apreensão entre empresários da construção habitacional, que temem desaceleração do mercado em 2009.

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