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14/08/2008 - 10:51

Indústria tem menos de 4 meses para se adequar à “barreira ambiental” da União Européia

Brasília - A indústria brasileira tem menos de quatro meses para registrar junto a União Européia (UE) os produtos destinados à exportação que contenham substâncias químicas. A partir de 1º de dezembro deste ano, o bloco europeu fechará as portas para a entrada dos itens que não estiverem registrados. A exigência atinge exportações a partir de uma tonelada ao ano, mas poderá abranger quantidades inferiores.

O quadro é nebuloso para a indústria nacional porque não há levantamento que mostre quantos empreendimentos já estão se adaptando para cumprir esta barreira, o que se constitui em uma ameaça ao desempenho da balança comercial nos próximos anos.

Diante da situação, três entidades industriais se uniram para organizar uma programação que começa dia 19 de agosto, em São Paulo, para alertar o pólo industrial brasileiro sobre a necessidade de conhecerem e implantarem o REACH, sigla em inglês para Regulamento para o Registro, Avaliação, Autorização e Restrição de Produtos Químicos, que estabelece a legislação para substâncias químicas da União Européia.

Além do seminário de 19 de agosto, das 9 às 18h30, no 4º andar da Fiesp, Avenida Paulista, 1313, S. Paulo, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) vão promover outros três cursos regionais voltados para técnicos das indústrias, cujos produtos têm elementos químicos em sua composição. O seminário de abertura da programação será organizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O REACH entrou em vigor há mais de um ano, em junho de 2007. A Abiquim foi uma das pioneiras a estudar a questão e orientar seus associados. A CNI e o IBRAM se juntaram àquela Instituição numa tentativa de disseminar as regras em todo o País.

Relatos feitos por dirigentes do IBRAM, após reuniões junto a Eurometaux e a Euromines (entidades européias de mineração e metais), indicam que as autoridades da UE estão preocupadas com a falta de providências por parte das indústrias do Brasil e de outras partes do mundo para se adequarem ao REACH. Tanto é assim que Guy Thiran, dirigente da Eurometaux, e Corina Hebestreit, diretora da Euromines, confirmaram presença no seminário do dia 19, em São Paulo, para explicar a urgência dessas medidas aos industriais e técnicos brasileiros.

A programação do seminário pode ser acessada nos sites das três entidades: www.cni.org.br, www.abiquim.org.br (onde também está disponível "perguntas e respostas" sobre o REACH) e www.ibram.org.br. Informações pelo telefone (11) 2148-4715 e pelo e-mail [email protected] | Inscrições gratuitas | Vagas limitadas.

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